domingo, 27 de março de 2022

O Boi da Poesia

 

O Boi da Poesia

O maravilhoso boi da Poesia

Tem uma doce e suave magia

Seus chifres são infinitas canetas

Que escrevem poemas xeretas

 

As vezes os chifres viram antenas

Com fitas acetinadas e coloridas

Espalhando o amor apenas

Com formas atrevidas

 

Esse boi vale mais que ouro

Pois, ás vezes, ele vira touro

Com testículos de textos pequenos

Tornando os momentos serenos

 

Quando ele fica brabo do lado de lá

Logo transforma-se em boitatá

Mas quando fica calmo como flor de maracujá

Já vira um boi-bumbá

 

Um boi da cara preta

Muito xereta que curte careta

Suas patas são cortinas de chitas

Em crônicas de flores bonitas.

Luciana do Rocio Mallon

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