Como
Usar o Método Chamado, Dança-Poesia, na Montagem da Coreografia, Feira de
Mangaio, Com o Grupo do Diretor Jairo Romão
A
Dança-Poesia é uma técnica usada para montar coreografias em escolas e teatros.
Esse método consiste em interpretar a letra da música com gestos dos corpos dos
bailarinos. A interpretação literal da letra da canção pelos gestos dos
dançarinos torna a coreografia mais fácil de memorizar.
Esse
método é aplicável na música, Feira de Mangaio, porque é uma canção escrita em
Língua Portuguesa.
Para
dançar essa canção precisamos dos seguintes materiais:
- Chão
apropriado, que não seja liso para ninguém escorregar.
-
Aparelho de som com pendrive / Cd com a canção desejada.
-
Xale ou lenço triangular amarrado na cintura no começo da coreografia. Essa
peça é fácil e barata de comprar no comércio popular de qualquer cidade. A
música tem inspiração nordestina e lá as mulheres costumam dançar com xales.
Veremos
abaixo os gestos que correspondem à letra dessa canção:
Introdução
ainda sem a letra da música:
Pé
direito na frente, pé esquerdo para trás e vai trocando esta sequência contando
quatro vezes até a vez dos dois pulinhos. Depois repete a sequência até chegar
a letra da música.
Quando
entra a letra da canção:
Gestos
nas frases:
“Fumo de rolo arreio de cangalha”: nessa parte os braços se
mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos produtos que
estão à venda. Enquanto os pés mexem, no chão, alterando os calcanhares em
quatro tempos.
“Eu tenho pra vender, quem quer comprar?”: aqui os braços
formam um “w” como se estivessem fazendo uma pergunta ao público.
“Bolo de milho broa e cocada”: nessa parte os braços se
mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos produtos que
estão à venda.
“Eu tenho pra vender, quem quer comprar?”: aqui os braços
formam um “w” como se estivessem fazendo uma pergunta ao público.
“Pé de moleque, alecrim, canela”: nessa parte os braços se
mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos produtos que
estão à venda.
“Moleque sai daqui me deixa trabalhar”: aqui os dois braços vão
para o lado, mexendo como os dedos, somo se desejassem expulsar alguém que está
atrapalhando. Enquanto o pés caminham para o lado contando quatro tempos.
“E Zé saiu correndo pra feira de pássaros”: dá uma corridinha,
para frente, com os pés e faz gestos de pássaros com as mãos.
“E foi pássaro voando pra todo lugar”: faz gestos de pássaros
com as mãos. Para isso, gruda uma mão na outra e faz ondas com os braços.
Coloca a ponta de um pé e flexiona o joelho e depois coloca a ponta do outro pé
e flexiona o joelho.
“Tinha uma vendinha no canto da rua”: Mexe as duas mãos para
o lado, As pernas abrem, os pés caminham para o lado, contando quatro tempos.
“Onde o mangaieiro ia se animar”: bate os calcanhares
contando quatro tempos, enquanto os braços mexem fazendo gestos de ciclone em
frente à barriga.
“Tomar uma bicada com lambu assado”: faz gestos de
quem está comendo com as mãos. Enquanto uma pé fica parado e outro bate com a
planta três vezes.
“E olhar pra Maria do Joá”: Uma mão fica em cima da sobrancelha
e outra embaixo dos olhos como se formasse uma janela. Enquanto os pés fazem
torção.
“Tinha uma vendinha no canto da rua”: Mexe as duas mãos para
o lado, As pernas abrem, os pés caminham para o lado, contando quatro tempos.
“Onde o mangaieiro ia se animar”: bate os calcanhares
contando quatro tempos, enquanto os braços mexem fazendo gestos de ciclone em
frente à barriga.
“Tomar uma bicada com lambu assado”: faz gestos de
quem está comendo com as mãos. Enquanto uma pé fica parado e outro bate com a
planta três vezes.
“E olhar pra Maria do Joá”: Uma mão fica em cima da sobrancelha
e outra embaixo dos olhos como se formasse uma janela. Enquanto os pés fazem
torção.
“Cabresto de cavalo e rabichola”: nessa parte os
braços se mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos
produtos que estão à venda.
“Eu tenho pra vender, quem quer comprar?”: aqui os
braços formam um “w” como se estivessem fazendo uma pergunta ao público.
“Farinha, rapadura, e graviola”: nessa parte os braços
se mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos produtos que
estão à venda.
“Eu tenho pra vender, quem quer comprar?”: aqui os
braços formam um “w” como se estivessem fazendo uma pergunta ao público.
“Pavio de candeeiro, panela de barro”: nessa parte os
braços se mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos
produtos que estão à venda.
“Menino vou me embora tenho que voltar”: Faz gestos
com as mãos para o mesmo lado como se desejasse ir embora. Com os pés nas meias
pontas, vai para o lado.
“Xaxar o meu roçado que nem boi de carro”
Alpargata de arrasto não quer me levar: gira no mesmo
lugar e vai tirando o xale / lenço que está na cintura e abre o xale.
“Porque tem um sanfoneiro no canto da rua”: imita
sanfona com o xale, enquanto os pés fazem os passos que imitam uma tesoura.
“Fazendo floreio pra gente dançar”: gira no mesmo
lugar com o xale para cima.
“Tem o Zefa de purcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar”: mexe com o xale na
frente da barriga.
“Mas é que tem um sanfoneiro no canto da rua”: imita
sanfona com o xale, enquanto os pés fazem os passos que imitam uma tesoura.
“Fazendo floreio pra gente dançar”: gira no mesmo
lugar com o xale para cima.
“Tem o Zefa de purcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar”: mexe com o xale na
frente da barriga. Enquanto os pés fazem torções e os quadris se mexem.
Repente a música toda com os mesmos gestos novamente.
Luciana do Rocio Mallon
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