domingo, 20 de março de 2022

Como Usar o Método Chamado, Dança-Poesia, na Montagem da Coreografia, Feira de Mangaio, Com o Grupo do Diretor Jairo Romão

 

Como Usar o Método Chamado, Dança-Poesia, na Montagem da Coreografia, Feira de Mangaio, Com o Grupo do Diretor Jairo Romão

A Dança-Poesia é uma técnica usada para montar coreografias em escolas e teatros. Esse método consiste em interpretar a letra da música com gestos dos corpos dos bailarinos. A interpretação literal da letra da canção pelos gestos dos dançarinos torna a coreografia mais fácil de memorizar.

Esse método é aplicável na música, Feira de Mangaio, porque é uma canção escrita em Língua Portuguesa.

Para dançar essa canção precisamos dos seguintes materiais:

- Chão apropriado, que não seja liso para ninguém escorregar.

- Aparelho de som com pendrive / Cd com a canção desejada.

- Xale ou lenço triangular amarrado na cintura no começo da coreografia. Essa peça é fácil e barata de comprar no comércio popular de qualquer cidade. A música tem inspiração nordestina e lá as mulheres costumam dançar com xales.

Veremos abaixo os gestos que correspondem à letra dessa canção:

Introdução ainda sem a letra da música:

Pé direito na frente, pé esquerdo para trás e vai trocando esta sequência contando quatro vezes até a vez dos dois pulinhos. Depois repete a sequência até chegar a letra da música.

Quando entra a letra da canção:

Gestos nas frases:

“Fumo de rolo arreio de cangalha”: nessa parte os braços se mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos produtos que estão à venda. Enquanto os pés mexem, no chão, alterando os calcanhares em quatro tempos.

“Eu tenho pra vender, quem quer comprar?”: aqui os braços formam um “w” como se estivessem fazendo uma pergunta ao público.

“Bolo de milho broa e cocada”: nessa parte os braços se mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos produtos que estão à venda.

“Eu tenho pra vender, quem quer comprar?”: aqui os braços formam um “w” como se estivessem fazendo uma pergunta ao público.

“Pé de moleque, alecrim, canela”: nessa parte os braços se mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos produtos que estão à venda.

“Moleque sai daqui me deixa trabalhar”: aqui os dois braços vão para o lado, mexendo como os dedos, somo se desejassem expulsar alguém que está atrapalhando. Enquanto o pés caminham para o lado contando quatro tempos.

“E Zé saiu correndo pra feira de pássaros”: dá uma corridinha, para frente, com os pés e faz gestos de pássaros com as mãos.

“E foi pássaro voando pra todo lugar”: faz gestos de pássaros com as mãos. Para isso, gruda uma mão na outra e faz ondas com os braços. Coloca a ponta de um pé e flexiona o joelho e depois coloca a ponta do outro pé e flexiona o joelho.

“Tinha uma vendinha no canto da rua”: Mexe as duas mãos para o lado, As pernas abrem, os pés caminham para o lado, contando quatro tempos.

“Onde o mangaieiro ia se animar”: bate os calcanhares contando quatro tempos, enquanto os braços mexem fazendo gestos de ciclone em frente à barriga.

“Tomar uma bicada com lambu assado”: faz gestos de quem está comendo com as mãos. Enquanto uma pé fica parado e outro bate com a planta três vezes.

“E olhar pra Maria do Joá”: Uma mão fica em cima da sobrancelha e outra embaixo dos olhos como se formasse uma janela. Enquanto os pés fazem torção.

“Tinha uma vendinha no canto da rua”: Mexe as duas mãos para o lado, As pernas abrem, os pés caminham para o lado, contando quatro tempos.

“Onde o mangaieiro ia se animar”: bate os calcanhares contando quatro tempos, enquanto os braços mexem fazendo gestos de ciclone em frente à barriga.

“Tomar uma bicada com lambu assado”: faz gestos de quem está comendo com as mãos. Enquanto uma pé fica parado e outro bate com a planta três vezes.

“E olhar pra Maria do Joá”: Uma mão fica em cima da sobrancelha e outra embaixo dos olhos como se formasse uma janela. Enquanto os pés fazem torção.

“Cabresto de cavalo e rabichola”: nessa parte os braços se mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos produtos que estão à venda.

“Eu tenho pra vender, quem quer comprar?”: aqui os braços formam um “w” como se estivessem fazendo uma pergunta ao público.

“Farinha, rapadura, e graviola”: nessa parte os braços se mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos produtos que estão à venda.

“Eu tenho pra vender, quem quer comprar?”: aqui os braços formam um “w” como se estivessem fazendo uma pergunta ao público.

“Pavio de candeeiro, panela de barro”: nessa parte os braços se mexem, da barriga para fora, como se fizessem propagandas dos produtos que estão à venda.

“Menino vou me embora tenho que voltar”: Faz gestos com as mãos para o mesmo lado como se desejasse ir embora. Com os pés nas meias pontas, vai para o lado.

“Xaxar o meu roçado que nem boi de carro
Alpargata de arrasto não quer me levar: gira no mesmo lugar e vai tirando o xale / lenço que está na cintura e abre o xale.

“Porque tem um sanfoneiro no canto da rua”: imita sanfona com o xale, enquanto os pés fazem os passos que imitam uma tesoura.

“Fazendo floreio pra gente dançar”: gira no mesmo lugar com o xale para cima.

“Tem o Zefa de purcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar”: mexe com o xale na frente da barriga.

“Mas é que tem um sanfoneiro no canto da rua”: imita sanfona com o xale, enquanto os pés fazem os passos que imitam uma tesoura.

“Fazendo floreio pra gente dançar”: gira no mesmo lugar com o xale para cima.

“Tem o Zefa de purcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar”: mexe com o xale na frente da barriga. Enquanto os pés fazem torções e os quadris se mexem.

Repente a música toda com os mesmos gestos novamente.

Luciana do Rocio Mallon

 

 

 

 

 

 

 

 

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