Minha
Experiência Com Patins
Essa semana
mexi num par de patins, ato que não fazia desde 1988.
Em 1979,
quando eu tinha 5 anos vi pela primeira vez um par de patins na novela Dancing
Days. Logo falei para minha família:
- Quero
andar de patins!
Mas a
resposta foi:
- Não, pois
é muito perigoso!
Na verdade,
eu queria um par de patins em formato de bota com quatro rodinhas nas laterais.
Na
biblioteca do jardim da infância, peguei um livro, abri e vi que tinha um homem
com roupas gregas com asas nos calcanhares dos pés. Então indaguei:
-
Professora, essas asas nos pés do homem viram patins?
Ela disse:
- Não!
- Esse é o
deus grego Aquiles e na época dele nem existiam patins.
A partir
daquele dia, passei a sonhar à noite que as asas daquele rapaz viravam patins.
Assim
comecei a pensar que as pessoas que usavam patins poderiam criar asas nos pés.
Na mesma
época um grupo infantil chamado, A Patotinha, apareceu na TV cantando uma
música:
“ Não
encoste, não empurre, estamos de patins...”
Porém, logo
pensei:
- Se estão
de patins, não é mais fácil para fugir de algum possível agressor?
Em 1982,
assisti ao filme Xanadu, onde a musa do Olimpo usava patins. Assim imaginei que
talvez ela fosse amiga do Aquiles, que possuía asas nos pés.
Em 1986,
minha família se mudou de Curitiba para Brasília. Mas antes da mudança ganhei
um par de patins usados de uma tia. Lá as crianças costumavam andar de patins
pelas quadras. Inclusive, naquela época, cheguei a dançar em cima das rodinhas.
Porém, em
1988 voltei para Curitiba e o encanto acabou.
Agora, em
2022, retornei a ter contato com patins e pretendo reaprender a andar com eles.
Luciana do
Rocio Mallon
#patins
#xanadu
#patins
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