Não Romantizem a Traição

 

Não Romantizem a Traição

Traição significa queda de fidelidade prometida através de ato libidinoso. Por isso não deve ser exaltada.

Infelizmente, no final dos anos 90, quando o príncipe Charles foi pego traindo a princesa Diana com a Camila Parker, várias pessoas fizeram comentários machistas como:

- Charles tem que trair Diana mesmo porque ela é muito bonita para ele.

- Camila foi namorada de Charles durante a adolescência, por isso ele precisa trair Diana.

Também, em meados dos anos 90, quando o ator Hugh traiu a modelo, Elisabeth Hurley, com uma mendiga, que era garota de programa, chamada Divine Brow surgiram opiniões como:

- Hugh precisa trair a modelo mesmo porque ela tem cara de ser enjoada na intimidade.

Recentemente, uma missionária traiu seu marido, personal trainer, com um mendigo e apareceram comentários como:

- Todo o Personal trainer precisa ser traído porque é narcisista e se acha gostoso.

Todas essas opiniões estão equivocadas porque nada justifica a traição. Não estou discutindo aqui as situações psicológicas do príncipe Charles, do ator Hugh Grant e nem da missionária. Pois o meu espanto é com as pessoas que romantizam a traição em qualquer situação. Realmente, o mendigo foi deselegante ao expor a parceira, mas as pessoas que falaram que o marido da moça merecia ser traído romantizaram a traição, que é algo equivocado.

Estamos numa sociedade onde o divórcio é legalizado e poliamor pode ser uma opção alternativa desde que tudo seja combinado entre o casal porque tudo o que é combinado com antecedência não é deslealdade. Pois traição pode causar doenças e levar até a morte.

Luciana do Rocio Mallon

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