Lendas de Contar Carneiros Para Dormir
e o Mito do Sono dos Justos
Meu nome é Luciana do Rocio Mallon e
sou especialista em lendas.
Do dia 13 de Março até 19, do mesmo
mês, acontece a Semana de Conscientização da Importância do Sono.
Então, nas minhas redes, escreverei
sobre lendas e mitos sobre o sono.
Hoje é dia de falar sobre como surgiu
a lenda de contar carneiros para dormir e o mito do sono dos justos.
Contarei um mito que a professora de
Literatura Grega, Maria Cominos, comentou no curso Letras da UFPR:
Na Mitologia Grega existia Morfeu, que
era o deus do Sono, filho de Hipnos e Grácia.
Morfeu tinha o poder de transformar as
nuvens em carneiros na noite. Os cordeiros desse deus grego tinham o poder de
berrar canções que faziam dormir.
Então quando alguém não conseguia
dormir, invocava Morfeu que aparecia com seus carneiros. A medida que a pessoa
contava os cordeiros, ela ficava cada vez com mais sono.
Já, segundo o professor Antônio
Sandmman, também do curso de Letras da UFPR, o hábito de contar carneiros para
dormir veio de uma lenda da Espanha Medieval, onde um rei, que tinha insônia,
contatou um contador de histórias para conseguir dormir. Assim o narrador contou uma lenda em
que um fazendeiro comprou duas mil ovelhas e precisava levar todas para casa
num barco que só comportava duas por vez. Assim o rei precisava contar uma a
uma até chegar as mil viagens.
Durante
muito tempo a crença de que pessoas honestas dormem o sono dos justos ficou na
crendice. Pois na Mitologia Grega, Morfeu, o deus do sono recompensava as
pessoas boas com noites bem dormidas.
Mas
profissionais de saúde mental comprovam que isso é real. Pois se a pessoa é
honesta, não leva o medo das consequências para a hora de dormir. Portanto, a
afirmação é real.
Outros
fatores auxiliadores do sono que ficaram durante muito tempo na crendice foram:
ouvir histórias românticas antes de dormir e contar carneiros imaginários.
Porém
especialistas dizem que escutar poemas românticos ou músicas suaves fazem com
que a pessoa durma bem e contar carneiros imaginários, também, porque o cérebro
relaciona carneiros com nuvens do céu e paz.
Luciana do Rocio Mallon
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