segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Proteja as Redes Sociais de Seus Entes Falecidos

Proteja as Redes Sociais de Seus Entes Falecidos
Começo este texto dizendo que não tenho nada contra religião nenhuma e que respeito a doutrina espírita.
Nos últimos meses, aconteceram denúncias de falsos médiuns que pegavam informações das redes sociais de falecidos e usavam estas pesquisas para simular psicografias. Houve denúncias de supostos videntes que chegaram a comprar informações dos impostos de rendas de pessoas que já morreram para usar em consultas de psicografias.
Inclusive há criaturas de má fé enviando mensagens com os títulos:
“- Vendo lista de contribuintes do imposto de renda que já faleceram.”
A psicografia já é um risco em si porque atrapalha a evolução espiritual das almas. Pois quando os espíritos querem entrar em contato com seus conhecidos, eles penetram nos sonhos noturnos. Procurar um médium para falar com os mortos não garante uma conversa com o além. Pois o médium pode incorporar alguma outra alma ou algum espírito zombeteiro pode fingir ser seu ente querido durante a consulta.
Aqui, em Curitiba, teve o caso de um rapaz que tentou se comunicar com o irmão que faleceu de Câncer. Então ele procurou uma suposta vidente. A senhora falou que o irmão gostava do livro o Pequeno Príncipe. Porém o rapaz desmascarou a mulher com a frase:
- Meu irmão nunca gostou desta obra. Quando era vivo, ele me confessou que colocou na rede social, que abriga currículos, que curtia esta obra só para ganhar pontos com os recrutadores de recursos humanos.
É possível evitar este tipo de problema protegendo as redes sociais das pessoas que partiram. Pois além destes supostos religiosos espertos, também existem caloteiros que procuram os vivos para cobrar dívidas inexistentes que seus falecidos nem sequer deixaram.
Por curiosidade, também há o caso da moça que quando ficava desempregada, logo tratava de procurar o obituário na Internet e após isto consultava as redes sociais dos falecidos para saber em qual empresa eles trabalhavam. Após isto, ela procurava as firmas se candidatando aos cargos que pertenciam a estes mortos. Neste caso não houve desonestidade, porém é uma estratégia estranha.
Portanto, proteja as redes sociais dos seus falecidos e caso queira se comunicar com eles, a melhor forma é a oração e os sonhos noturnos. Pois tentar contato fora destes dois métodos é muito ariscado.
Luciana do Rocio Mallon








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