A Caneta Azul, da Boate Azul, Se Escondeu na Brasília Amarela Atrás do Lápis do Padeiro
A caneta azul que está fazendo sucesso
Tem uma história muito sofrida e dura
Por mais forte que foi o seu progresso
Ela nunca perdeu a doçura e a ternura
A caneta azul morava na boate azul
Mas se apaixonou pelo lápis do padeiro
Que era um frequentador verdadeiro
Então ela resolveu fugir de norte a sul
Atrás do seu viril lápis da Faber Castel
Para isto, ela se escondeu na Brasília amarela
Que prometeu levar a caneta até o céu
Atrás de sua paixão pura, doce e bela
No meio do caminho, a Brasília encontrou outro carro
Era o Fuscão Preto que conquistou a Brasília num esbarro
A caneta azul se perdeu na estrada, rolou e parou no joelho
Da linda musa da estrada chamada Dama de Vermelho
Que se encontrava com o pandeiro atrás do pão com grelho
Assim a caneta azul encontrou seu lápis terno
Para viverem, juntos, um amor raro e eterno
Mas agora que a caneta virou celebridade famosa
O lápis tem medo de perder sua amada fogosa
Com a música da caneta azul, por favor, não implique
O lápis é Faber Castel, mas a caneta é a popular Bic
É melhor caneta azul
Do que a baleia azul
A caneta azul é a chama de uma breve e leve centelha
Pois se apaixonou pelo lápis que o padeiro usa atrás da orelha.
Luciana do Rocio Mallon
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