Doença de Crohn, Deixe-Me em Paz
Primeiro eu não conseguia digerir
O egoísmo, a tristeza e a agonia
O intestino não deixava partir
Tudo que estragava o meu dia!
Depois a depressão criou uma ferida
E não consegui engolir mais nada
Nem uma colher pequena de comida
Pois eu sentia refluxo de madrugada!
Precisei fazer colonoscopia
E você, Crohn, estava presente
No embrulho, da surpresa, trouxe anemia
E uma dor que nunca fica ausente
Toda a vez que como uma simples maçã
Sinto, que na minha barriga, há uma serpente
Que pode ser amansada com chá de hortelã
Depois de uma dor incômoda e ardente!
Não suporto tanta febre e nem tomar Omeprazol
O único sonho que tenho é fazer um lanche ao Sol!
Doença de Crohn, deixe-me em paz
Pois dor de barriga não agüento mais.
Luciana do Rocio Mallon
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