Ciranda das Curandeiras
Quando o universo criou Eva
Fez seu corpo todo circular
Para libertar o mundo da treva
Deixando a deusa livre para amar!
Toda a mulher é uma feiticeira
Que busca sua mestra interior
De uma maneira real e faceira
Na busca do mais puro amor
Por isto toda moça tem que dançar
Pegando na mão de outra senhora
Na roda do baile bastante circular
Para não deixar a magia ir embora
E nem o encanto sair do lugar
Quando a bruxa pega na mão da maga
A atmosfera deixa de ser triste e amarga
Para virar um ambiente cheio de liberdade
Onde a única rainha é a mais leve verdade!
Quando a curandeira pega na mão da vidente
Que, também, toca nos dedos da cigana colorida
Aparece uma mágica ardente e quente
Capaz de curar qualquer ferida
Nesta dança circular, as mulheres viram o universo
Cada uma montando a mais bela poesia de um só verso
Mão a mão, passo a passo
Na música do entrelaço
Sem perder o compasso
Esta é a ciranda das curandeiras
Nas melodias verdadeiras.
Luciana do Rocio Mallon
Haribol!!! gostei muito do seu poema, ele é perfeito para o sarau que irei participar... irei declamar ele dando seus creditos!!! somos a teia, somos quem a tece.
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