Cadela de
Rua Que Se Tornou Agressiva
Eu fui uma
cadela de rua
Que uivava
para a Lua
Pedindo um
bom dono
No meu leve
sonho
A minha alma
toda faceira
Desejava
ganhar uma coleira
Que seria
como uma joia em meu pescoço
Sendo guiada
por um cuidadoso moço
Mas, a cada
pessoa que passava
Eu corria
atrás e cheirava
Mas só
recebia chute e pontapé
Isto me fez
perder toda a fé
Em frente à
escola de adolescentes
Jogavam-me
pedras ásperas e duras
Que deixavam
meus ossos doentes
Com aquelas
atitudes obscuras
Eu que era
suave como uma brisa
Através do
desprezo e violência
Tornei-me
nervosa e agressiva
Sem nenhuma
paciência
Então,
comecei a atacar as pessoas
Sem saber se
elas eram más ou boas
Fiquei com
raiva e passei a babar
E a
carrocinha veio me sacrificar.
Luciana do
Rocio Mallon
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