domingo, 11 de agosto de 2013

Djanho, o Diabo de Curitiba

Djanho, o Diabo de Curitiba 

Dentro dos túneis secretos
Há tesouros raros e discretos,
Que são guardados por uma criatura
Com alma braba, obscura e dura!

O nome dele é Djanho,
Um ser muito estranho!
Nas noites de Lua cheia
Sua alma se incendia 

E ele vira um homem de terno
Com jeito falso e fraterno
No Largo da Ordem cheio de bares
Ele sai dos túneis e respira outro ares

Seduz mulheres para depois faze-las chorar
De saudades, sob a luz do Luar !
O Djanho é amigo do famoso vampiro
E da Polaquinha com seu doce suspiro!

O Djanho bebe da fonte proibida
Do Cavalo Babão perto da praça
Ele deixa a fada perdida
E, totalmente, sem graça!

O Djanho faz o jacaré do Parque Barigui 
Devorar cachorros abandonados e carentes
Como se ele mesmo não estivesse ali 
No meio das pessoas inocentes !

Não tenha medo do Djanho, pois a luz sempre vence 
Ele mora nos subterrâneos da capital paranaense.
Luciana do Rocio Mallon 





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