Na semana em que começou a Copa das Confederações, o Brasil foi invadido por manifestações por diversos motivos: contra os gastos excessivos na copa, contra a volta da inflação, contra a PEC 37, contra o aumento da passagem do ônibus, etc.
Esta é uma atitude muito digna do povo brasileiro. O problema é que alguns manifestantes, a minoria, agiram com violência e vandalismo, principalmente, em São Paulo e em Brasília. Por curiosidade, a única capital onde houve o menor número de violência, nas manifestações, foi Curitiba, cidade onde moro.
Ontem, dia 17 de junho, aconteceram passeatas coletivas em todas as capitais do Brasil.
Hoje, fui ao mercado e escutei a seguinte conversa entre duas operadoras de caixa:
- Peguei um cara muito gato, na manifestação, ontem.
Então, uma senhora que estava atrás de mim, na fila, comentou em voz alta:
- É por isto que esta juventude não merece confiança!
- Afinal, para esta gente, tudo acaba em sexo!
- Eu soube que casais transaram na Praça Nossa Senhora da Salete, de madrugada, depois da manifestação!
De repente, um idoso que estava atrás dela, comentou:
- Participei do Festival de Woodstock e o lema deles era:
- Não faça guerra, faça amor.
- Inclusive os protestos de Curitiba são pacíficos exatamente por isto. Afinal, alguns manifestantes transam depois das passeatas.
- Aposto que se os manifestantes de São Paulo e de Brasília transassem entre eles, não agiriam com vandalismo e as passeatas seriam mais pacíficas e amorosas.
Então, aquela senhora fez uma careta de quem não gostou do comentário.
Eu , simplesmente, não acreditei no que escutei . Se bem, que fazer sexo ao ar livre, nas praças é uma maneira criativa e interessante de protestar.
Por isto, dou a seguinte dica:
- Vão para rua e protestem!
- Mas, não depredem os patrimônios, façam amor dentro deles!
Luciana do Rocio Mallon
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