segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Quando Alguém Lhe Ofender

Quando Alguém Lhe Ofender
Quando alguém brabo e fofoqueiro lhe ofender
De ficar com o rosto e o corpo vermelhos
Você tem o direito de chorar até amanhecer
Mas depois levante a cabeça e dobre os joelhos

Para falar com a fé eterna
Ela conhece a outra pessoa
Porém a fé sempre é fraterna
E sabe que o ser que grita à toa

Tem problemas com o próprio espírito
E não com a vítima que ofendeu
Falta no brabo um lado lírico e onírico
Por isto ele vive na escuridão do breu

A oração leva amor e esperança
Para a amargurada e triste criatura
Que não conhece a justiça na balança
Por isto precisa de uma dose de doçura

Quem solta fogo pelas ventas
Não conhece o cheiro das mentas
Nem o perfume suave da primavera
Por isto precisa da reza da nova era

As palavras têm força, mistério e magia
 Leia para o inimigo uma suave Poesia
Que os versos com mensagem curam a agonia

Não se sinta abalado após frases ferinas
A boca cruel tem garras de felinas
Mas não admira as aves bailarinas
Por isto se perde nas confusas esquinas

Quando alguém lhe ofender e colocar você na treva
Lembre que muitas vezes o agressor sente inveja
Por isto quer jogar você no poço de marfim tão ruim
Mas lembre-se que o melhor escudo é a oração sem fim.
Luciana do Rocio Mallon


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