Aprendi Mais
Atrás de um Balcão de Loja do Que na Faculdade
Um vídeo que
está gerando polêmica, nas redes sociais, chama-se “Aprendi Mais no MacDonald s
Do Que Na Faculdade”. O conteúdo trata-se do depoimento de uma empreendedora
americana onde ela afirma que amadureceu e conseguiu experiências reais
trabalhando nesta lanchonete. Pois lá aprendeu a lidar com as outras pessoas e
a obter virtudes. Enquanto a faculdade apenas mimava os alunos.
Com certeza,
posso dizer que esta empreendedora está com toda a razão. Pois passei por
experiência semelhante. No meu caso, também, aprendi mais trabalhando atrás de
um balcão de loja do que na faculdade. Pois no comércio adquiri empatia,
criatividade e agilidade, qualidades que as universidades brasileiras costumam
tosar em nome de ideologias políticas. Também aproveitei meus empregos no
comércio para trocar causos com as clientes e, graças a isto, mais tarde
consegui escrever meu livro chamado Lendas Curitibanas.
Um problema
irritante que existe no Brasil é o preconceito com relação às profissões
consideradas humildes. Inclusive, recentemente, um colégio de classe média alta
fez um evento chamado: “Se Nada Der Certo”, onde os estudantes se fantasiavam
de trabalhadores do setor de serviços e faziam representações de formas
debochadas. Com certeza, as pedagogas que tiveram esta ideia não sabem o quanto
é enriquecedor, para o espírito, trabalhar como balconista de loja, por
exemplo.
Todo o jovem
deveria exercer a função de balconista, nem que seja temporária, para enriquecer
sua formação e seu caráter, principalmente, no que diz respeito à empatia,
qualidade que falta em muitos adolescentes.
Luciana do
Rocio Mallon
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