As Pessoas
Celibatárias São Perseguidas Por Seres Que se Dizem Liberais
Celibatário
é a pessoa que deseja permanecer virgem até o casamento. Ao contrário, do que
muita gente pensa, muitas vezes esta decisão tem nada a ver com religião.
Nunca fui uma
beata. Porém sou celibatária até hoje. Não faço o estereotipo de certinha que é
tão explorado pela mídia ao falar de adultos virgens. Afinal, sou desleixada ao
me vestir, dou risadas em tons altos, escuto rock, meu cabelo é despenteado e
pratico aulas de dança. Portanto, minha aparência não tem nada a ver com as
personagens celibatárias que são mostradas em filmes. A única semelhança que
tenho com elas foi o bullying que sofri na adolescência.
O principal
problema é que sempre notei que várias criaturas que se dizem liberais fazem
bullying contra adultos que se dizem virgens, ou, celibatários.
Esta semana
uma adolescente, que era simpatizante do celibato, foi morta por um ex-colega
de escola porque ela se negou a manter relações íntimas com este rapaz e
afirmou que só faria isto depois do casamento.
Nos anos 90,
durante a minha juventude, um colega de faculdade passou a dar em cima de mim.
Assim falei de cara que só teria relações íntimas depois do matrimônio. Então o
homem falou que eu merecia levar uma penetração corretiva para deixar de ser
celibatária porque, segundo ele, ninguém mais casava virgem.
Naquele
mesmo instante, procurei me afastar. Apesar da insistência da criatura em me
perseguir fisicamente.
O problema é
que tem gente que acha certo os celibatários sofrerem perseguições de pessoas
liberais porque, no passado, os libertinos sofreram perseguições dos moralistas.
Ora, esta afirmação é absurda porque um erro não pode justificar o outro. Um
indivíduo para defender uma liberdade real não pode ser vingativo. Não há
liberdade de expressão que sobreviva ao revanchismo.
Outra
questão é que o Capitalismo odeia os celibatários porque eles compram menos.
Afinal uma pessoa com vida sexual ativa consome: preservativos, motel, peças
íntimas sensuais, etc. Por isto os comerciais apelam tanto para a sensualidade.
Esta sociedade de consumo ilude as pessoas com a promessa de que a criatura que
pratica o sexo aliado às compras é muito mais feliz.
O ideal
seria que o ser humano não julgasse o outro pelos seus hábitos íntimos e cada
um respeitasse a vida pessoal do outro.
Luciana do
Rocio Mallon
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