Sou
Escritora e Não uma Patricinha Fútil
Uma das
funções do escritor é criticar os podres da sociedade, para desta forma, ajudar
a construir um mundo melhor.
Semana
passada, sofri uma violência: fui assaltada e espancada no ponto de ônibus.
Sim, eu ando
de ônibus como a maioria dos brasileiros!
Ao relatar
esta desgraça e criticar a sociedade, me tornei alvo de crítica de pessoas que
nem sequer me conhecem pessoalmente.
Tenho uma pequena deficiência, um problema no
intestino grave, possuo a mãe doente, escrevo desde os seis anos de idade e
nunca deixei de correr atrás do caminho que acho certo.
Não sou uma
patricinha fútil. Por isto não posso me dar ao luxo de escrever somente sobre
bichinhos, fadas e princesas. Sou uma escritora do povo, nasci para servir à
comunidade defendo as minorias e os injustiçados.
Quando dois
homens atacam uma mulher doente no ponto de ônibus isto é uma covardia!
É preciso
denunciar nem que seja numa crônica, ou, poema.
As pessoas
fúteis nunca calarão a minha voz!
Sou do povo
e sempre serei.
Luciana do
Rocio Mallon
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