quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Sou Escritora e Não uma Patricinha Fútil

Sou Escritora e Não uma Patricinha Fútil
Uma das funções do escritor é criticar os podres da sociedade, para desta forma, ajudar a construir um mundo melhor.
Semana passada, sofri uma violência: fui assaltada e espancada no ponto de ônibus.
Sim, eu ando de ônibus como a maioria dos brasileiros!
Ao relatar esta desgraça e criticar a sociedade, me tornei alvo de crítica de pessoas que nem sequer me conhecem pessoalmente.
 Tenho uma pequena deficiência, um problema no intestino grave, possuo a mãe doente, escrevo desde os seis anos de idade e nunca deixei de correr atrás do caminho que acho certo.
Não sou uma patricinha fútil. Por isto não posso me dar ao luxo de escrever somente sobre bichinhos, fadas e princesas. Sou uma escritora do povo, nasci para servir à comunidade defendo as minorias e os injustiçados.
Quando dois homens atacam uma mulher doente no ponto de ônibus isto é uma covardia!
É preciso denunciar nem que seja numa crônica, ou, poema.
As pessoas fúteis nunca calarão a minha voz!
Sou do povo e sempre serei.
Luciana do Rocio Mallon


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