Lenda de uma
Farmácia Chamada Folclore Popular
Hoje é dia
22 de agosto, Dia do Folclore, e esta data me fez lembrar uma lenda
interessante que está abaixo:
A idosa Dona
Hemengarda, morou durante a vida inteira na capital de São Paulo. Mas, nos anos
setenta, mudou-se para uma cidade do interior. Quando chegou ao novo local, fez
uma lista de remédios. Porém como tinha a letra feia e seus óculos estavam com
as lentes fracas, em vez de escrever a palavra Vodol, colocou a palavra vodu.
Desta
maneira ela foi até uma farmácia, chamada Folclore Popular, e deu a lista para
a balconista. Assim a jovem foi entregando todos os remédios corretamente.
Porém, quando leu a palavra vodu, ela explicou para Hemengarda:
- A senhora,
por favor, espere um instante.
Depois de
cinco minutos a vendedora apareceu com um boneco cheio de agulhas e perguntou:
- A senhora
gostaria de realizar um vodu contra quem?
Então a
anciã falou:
- Vodu?!
- O que é
isto?!
- Sou uma
pessoa católica tradicional e não lido com feitiçarias.
Então a balconista
explicou:
- É que o
último item da sua lista de remédios chama-se vodu.
Após isto, a
moça mostrou o papel para a idosa que explicou:
- Na verdade
eu tinha a intenção de escrever a palavra Vodol, que é uma pomada para micoses
nos pés. Mas com a pressa, penso que acabei colocando a expressão vodu.
A jovem
falou:
- Por favor,
me desculpe!
- Já busco a
sua pomada!
- Na verdade,
esta farmácia se chama Folclore Popular porque realizamos todos os tipos de
simpatias. Por exemplos: benzimentos, cerziduras, quebra de quebranto, colírio
para olho gordo, leitura de tarô, etc. Porém, sabemos que os remédios dos
médicos são importantes, também. Assim vendemos medicamentos comuns de
quaisquer farmácias.
Após escutar
isto, Hermengarda pagou seus remédios, se benzeu e foi embora.
Luciana do
Rocio Mallon
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