Protesto da
Vírgula
Sou a
vírgula, muito prazer
Sei que
tenho poder
Mas não
quero fazer
Você
enlouquecer
Separo muito
bem os elementos
Nas listas
em todos os momentos:
Caju, maçã,
pêssego e morango
Convido você
para dançar tango!
Separo
lugar, modo e tempo
Com
organização e sentimento:
Nessa
semana, farei teste
Sou vírgula
e não uma peste!
Separo
explicações com fofocas nas frases complicadas:
O ponto de
exclamação, em forma de foguete, não vale nada!
Apareço para
explicar e fazer o bem
Antes das
conjunções “mas” e “porém”:
A vírgula é
esbelta, porém tem forma de girino
A interrogação
é inteligente, mas não bate bem do pino
Quando quero
chamar alguém ou uma pessoa
Surjo depois
do nome num grito nada à toa:
Ortografia,
me ajude nessa Poesia!
Já estou
sentindo agonia
Sou vírgula,
posso virar flor de primavera
Mas,
dependendo da posição, causo até guerra:
Não, vai ter
paz!
Não vai ter
paz!
Sou a
vírgula, muito prazer
Esse poema é
para você me conhecer
Sem chorar e
muito menos sofrer.
Luciana do
Rocio Mallon
#vírgula
Congratulations!Very good!
ResponderExcluirOh, vírgulas! Nem demais... nem de menos! Oi. Importante é que elas estejam no lugar adequado, na hora oportuna!
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