Lenda da Cigana Azálea (Por
Luciana do Rocio Mallon)
No Oriente da Idade
Antiga havia uma rainha, que não mexia as pernas, chamada Léa. Além disto, esta
monarca não conseguia engravidar. Num dia de primavera, ela estava no jardim
conversando com as flores e desabafou perto de um girassol:
- Como eu queria voar e
engravidar!
O girassol falou:
- Você ficará gestante
de uma menina que lhe dará asas. Mas para sua filha viver, ela nunca deverá
tocar num homem na vida. Portanto, é melhor que a garota viva afastada da
sociedade.
Depois de nove meses,
Léa teve uma garota. No mesmo dia criou asas e conseguiu voar. Por isto batizou
a sua filha de:
- Asas da Léa.
Porém, por causa do
pacto com o girassol, trancou sua filha na torre de um castelo.
A garota cresceu. Assim
da janela, a adolescente via o girassol e se apaixonou por ele. Mas não contou
sobre seu amor para ninguém. O problema foi que, numa madrugada de inverno, sua
mãe morreu de tuberculose.
Assim esta princesa enlouqueceu,
olhou para o girassol e disse:
- Como minha mãe
faleceu e estou apaixonada por você, me jogarei do jardim para viver o nosso
amor.
Ao cair na terra, a
moça se transformou em uma flor da cor rosa pink. No mesmo instante uma caravana
de ciganos, que passava, resolveu montar acampamento perto do castelo.
Leila, a shuvani com
poderes sobrenaturais do clã, resolveu passear pelo jardim, viu a flor pink e
perguntou:
- Linda planta, qual é
o seu nome?
O girassol emitiu o
seguinte som:
- Ela se chama Asas da
Léa.
A cigana entendeu:
- Azálea!
Assim ela levou a flor
até sua tenda onde colocou a pobre em um vaso com água. Mas ela percebeu que em
toda a noite de festa, esta azaléa se transformava numa donzela com saia rodada
da mesma cor das pétalas da flor e saía para bailar com o clã. Então, no final
da dança, quando Azálea decidia cair levemente ao chão, parecia que os babados
de sua saia se transformavam em pétalas de flor. Deste jeito a donzela deixava
o ambiente perfumado e era aplaudida.
Assim nasceu a lenda da flor cigana chamada Azálea.
Luciana do Rocio Mallon
Que beleza, prezada Luciana!
ResponderExcluirLegal a gente viaja nos pensamentos
ResponderExcluir