O Xale
Branco da Bailarina Transformou-se Em Asas
(Ficha
Técnica: Foto: Miriam Aldeman. Texto: Luciana do Rocio Mallon)
Eu sempre
quis ser um querubim
Com asas
suaves, leves e macias
Para voar no
eterno infinito sem fim
Mas só
consegui um balão de Poesias
As Poesias
me levavam para as alturas
Porém eu
queria ter asas verdadeiras
Com penas
feitas de mil ternuras
Das mágicas
doces e verdadeiras
Então eu
avistei um xale branco
Que estava
esquecido na cadeira
Assim de um
jeito rápido e franco
Dancei uma
música alegre e faceira
O xale
transformou-se em asas cheias de surpresa
Então voei
pelo céu proibido e lilás
Onde a Arte
é a mais linda princesa
Com a coroa
simples e meiga da paz.
Luciana do
Rocio Mallon
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