segunda-feira, 1 de julho de 2013

Seios Desnudos Na Rua

Seios Desnudos Na Rua 

Seios Desnudos na rua 
São suaves e doces bem-te-vis 
Iluminados pela luz da Lua
Beijando as flores dos colibris

Eles alimentam a Terra
Com seus leites divinos
Regando o Sol de primavera
Com bicos grossos ou finos

Seios desnudos na estrada 
São o anti-pó da liberdade
Eles são as estrelas da madrugada
Que doam leite por caridade!

Eles dão comida a qualquer ser
Que luta pela cruel sobrevivência
Peitos ficam forte a cada amanhecer
Pois, tem o dom celeste da paciência

Seios desnudos na rua 
Não são indecentes 
Eles socorrem a alma crua
Que deixa de ser triste e carente

Seios desnudos na rua de concreto
São muito mais do que um manifesto 

Eles são as chaves que libertam as algemas
Com os seus aromas hipnóticos de alfazemas
Que inspiram mais de mil poemas 

Eles são duas justas balanças
Representando a igualdade
Peitos nunca perdem as esperanças
De encontrarem a verdade.
Luciana do Rocio Mallon 

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