Lenda da Onça e da Águia do Escultor
Em Curitiba um artista, muito famoso membro da Maçonaria, confeccionou uma obra chamada Luar do Sertão, que retrata uma onça rugindo. Reza a lenda que o artista sonhou, uma noite, com este animal antes de esculpi-lo.
Ele, também, confeccionou uma águia. Conforme relatos históricos, este escultor afirmava que suas estátuas deveriam ser colocadas em lugares públicos, pois elas tinham uma espécie de poder mágico.
Então, a onça foi colocada na rótula em frente à Prefeitura Municipal de Curitiba e águia ficou sob a estátua de Rui Barbosa na Praça Santos Andrade.
Na minha época de estudante, eu e minhas amigas passamos em frente à onça. Assim, Carol, uma de minhas colegas, abraçou o animal e sentiu batidas que viam do coração dele. Desta maneira, todas nós encostamos no bicho e sentimos sons vindo daquele animal.
Logo alguns moradores de rua, que estavam no local, diziam que a onça criava vida nas noites de Lua Cheia.
Com relação a águia, me falaram que ela era uma escultura sagrada. Pois, protegia a estátua de Rui Barbosa, que foi membro da Maçonaria.
O problema é que alguns meses atrás, antes dos protestos de ruas justos invadirem todo o Brasil, esta peças sumiram das praças. Desta maneira, surgiram boatos de que as estátuas criaram vida e fugiram dos locais, pois elas previram que poderiam ser alvos de vândalos nas manifestações.
Porém, várias pessoas mandaram e-mails para a mídia comentando este acontecimento e um canal de televisão descobriu que as obras estão num pavilhão onde estão sendo restauradas. Isto prova que estas estátuas possuem algum tipo de proteção espiritual, pois ficaram protegidas dos alvos de vândalos, já que bárbaros destruíram esculturas públicas em todo o Brasil.
Por isto, quando a onça estiver, totalmente, restaurada verificarei se o seu coração continua batendo.
Luciana do Rocio Mallon
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