O Escudo dos Curitibanos é a Sombrinha
O dragão de Curitiba é a tempestade
Que em julho chega no fim de tarde!
Chamando a geada e o frio
Num clima cheio de arrepio!
A timidez, dos curitibanos, é uma armadura
Que esconde a ternura, a doçura e a candura
Existentes em cada alma misteriosa
Que sonha com uma tarde graciosa
Com um Sol dourado que desaparece
Cada vez que a Lua brilha e desce!
O escudo é a sombrinha colorida
Da dama puritana e, ao mesmo tempo, atrevida!
O guarda-chuva é o escudo
Do moço fechado e duro
Este escudo é escondido
Num lugar sério e bendito
Bem na bolsa da donzela
E no camelô da invisível viela
Quando chove de um jeito elegante
Surge, do além, um vendedor ambulante
Gritando que tem guarda-chuva por dez reais
Agitando as ruas e tirando toda a paz!
O guarda-chuva é o escudo do curitibano
Num clima que não gosta de fazer plano.
Luciana do Rocio Mallon
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