Saudades de uma Época Onde as Fake News Falavam de Amor e Não
de Odio
Nas redes sociais devemos tomar cuidado contra o
compartilhamento de notícias falsas. Antes de comentar os fatos devemos pesquisar
se eles são reais através dos canais tradicionais e já antigos na mídia.
Infelizmente desde a Época das Cavernas as fake News são
utilizadas para fins políticos e até mesmo para promover as carreiras dos
artistas.
Com as redes sociais as notícias falsas dispararam. O
problema é que anunciar um fato que nunca existiu é prejudicar a população.
Dias atrás, em Curitiba, surgiu uma fake News dizendo que
alguns restaurantes foram invadidos e seus frequentadores agredidos. Mas jornalistas
sérios foram até os locais e constataram que nada disto ocorreu. A consequência
é que a mentira prejudicou os comerciantes e os moradores dos locais.
Sem falar de notícias falsas onde estudantes se cortaram de
propósito, desenhando símbolos, e acusaram pessoas de ideologias diferentes.
Geralmente estas fake News envolvem ódio e violência.
Nestas horas dá até saudades das notícias falsas que os
artistas inventavam para a própria promoção onde, geralmente, envolviam amores
e aventuras.
Quem não se lembra da fake News onde uma linda modelo
apareceu fazendo amor com um suposto marinheiro no mar de uma ilha deserta?
O boato até fez o povo se lembrar do filme A Lagoa Azul.
Divertidos eram os programas de fofocas com as seguintes
notícias e fotos:
“Atriz é pega transando com jardineiro no meio de zoológico
público.”
“Celebridade rasga a roupa e declama poemas com flores nas
mãos em forma de declaração.”
Existe um clima de saudades de um tempo onde as notícias
faltas falavam de romance com poesia e não de ódio.
Afinal, a melhor fake News sempre será o amor.
Luciana do Rocio Mallon
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