Um Poema Meu Virou Coreografia de
Dança
Em 2003 escrevi o rascunho de um poema
onde eu falava sobre os mistérios das posições dos leques. Porém, guardei na
gaveta.
Em 2009 resolvi fazer aulas de Dança
Cigana porque uma fisioterapeuta falou que assim meus problemas de coordenação
motora desapareciam aos poucos.
Em 2010 corrigi o poema, sobre as
posições dos leques e postei o texto, no site Usina de Letras, com o título:
Abanico e Suas Posições.
Então mandei o poema para Cecília
Vela, minha professora de Dança da época. Assim ela teve a ideia de montar uma
coreografia baseada no texto. Mas para isto alguns cortes foram feitos no poema
original que era este:
Abanicos e Suas Posições
Quando a cigana pega o abanico...
Tudo ao seu redor fica mais rico!
Pois o abanico limpa e purifica...
A atmosfera para quem fica!
Quando o leque está aberto...
É sinal de espontânea alegria...
Na cigana de espírito correto,
Do acampamento da harmonia!
Quando o abanico está fechado...
Significa seriedade e tristeza...
Apesar do clima acinzentado...
A cigana nunca perde a beleza!
Quando a cigana pega o leque,
Deseja purificar o ambiente!
Espantando o mau moleque...
De uma maneira diferente!
Se ela toca o abanico aberto...
Com as pontas dos dedos...
O cavalheiro tem que ficar esperto...
Pois ela quer um encontro sem medo!
Quando ela apóia o leque do lado direito...
Não significa algo péssimo e ruim...
Pois quer dizer algo perfeito...
Porque sua resposta é sim!
Quando ela toca o cabelo ondulado...
Com o abanico, totalmente, fechado...
Ela não deseja ser esquecida...
Apesar da paixão adormecida!
Quando o leque está fechado...
Sob a delicada mão direita...
É porque ela quer um namorado...
Com alma pura e perfeita!
Quando o coração recebe o abanico...
Significa dor e muito sofrimento...
Por causa de um amor partido,
Que causou-lhe muito tormento!
Esconder os olhos com louvor...
Atrás de um leque aberto...
È uma real declaração de amor...
De um delírio concreto!
Quando a cigana pega o abanico...
Tudo ao seu redor fica mais rico!
Pois o abanico limpa e purifica...
A atmosfera para quem fica.
Luciana do Rocio Mallon
Quando a cigana pega o abanico...
Tudo ao seu redor fica mais rico!
Pois o abanico limpa e purifica...
A atmosfera para quem fica!
Quando o leque está aberto...
É sinal de espontânea alegria...
Na cigana de espírito correto,
Do acampamento da harmonia!
Quando o abanico está fechado...
Significa seriedade e tristeza...
Apesar do clima acinzentado...
A cigana nunca perde a beleza!
Quando a cigana pega o leque,
Deseja purificar o ambiente!
Espantando o mau moleque...
De uma maneira diferente!
Se ela toca o abanico aberto...
Com as pontas dos dedos...
O cavalheiro tem que ficar esperto...
Pois ela quer um encontro sem medo!
Quando ela apóia o leque do lado direito...
Não significa algo péssimo e ruim...
Pois quer dizer algo perfeito...
Porque sua resposta é sim!
Quando ela toca o cabelo ondulado...
Com o abanico, totalmente, fechado...
Ela não deseja ser esquecida...
Apesar da paixão adormecida!
Quando o leque está fechado...
Sob a delicada mão direita...
É porque ela quer um namorado...
Com alma pura e perfeita!
Quando o coração recebe o abanico...
Significa dor e muito sofrimento...
Por causa de um amor partido,
Que causou-lhe muito tormento!
Esconder os olhos com louvor...
Atrás de um leque aberto...
È uma real declaração de amor...
De um delírio concreto!
Quando a cigana pega o abanico...
Tudo ao seu redor fica mais rico!
Pois o abanico limpa e purifica...
A atmosfera para quem fica.
Luciana do Rocio Mallon
Com as modificações a
coreografia e o poema ficaram assim:
Luciana
do Rocio Mallon
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