A Bota
Branca e a Vesteterapia
Ontem recebi
a seguinte mensagem:
“- Tia Lu,
os sites de moda estão dizendo que a bota branca será o grande hit do inverno
2018.
Como a Vesteterapia
vê este tipo de calçado, já que a bota branca é considerada brega?”
Minha
resposta é esta:
Para
começar, não existe roupa brega ou chique. Pois o que há é a roupa ideal,
aquela que faz você se sentir bem de corpo e alma.
A bota
branca surgiu na Antiga Grécia há 3000 anos antes de Cristo. Ela era pouco
usada por encardir mais. Porém esta peça nunca causou tanto furor quanto nos
anos 80, época que estrelas como Madona e Xuxa apareceram em clipes e programas
com este tipo de calçado. Inclusive a Rainha dos Baixinhos tinha um grupo de
bailarinas chamado, As Paquitas, que sempre dançava de botas brancas.
Porém no
começo dos anos 90 o estilista e costureiro, Clodovil, artista que admiro muito,
falou frases na mídia como:
- Não é
qualquer mulher que pode usar bota branca!
- A bota branca
faz a modelo parecer que está com a perna engessada!
- Não existe
calçado mais brega do que uma bota clara!
Então,
influenciadas pelos comentários deste costureiro, as moças perderam o interesse
por este modelo de calçado.
O tempo
passou e a Vesteterapia, estudo místico através do vestuário, provou que os
conceitos de cafona e chique não existem.
Celebridades
com Bruna Marquezine e Marina Rui Barbosa já aderiram à moda da bota branca
neste ano de 2018.
Na
Vesteterapia a bota branca significa a vontade que o ser humano tem de pisar
nas nuvens do céu e alcançar a paz com conforto e elegância. Esta peça remete à
frase:
“ – Posso pisar
num chão sujo de pecado. Porém meus pés continuam brancos e imaculados.”
Luciana do
Rocio Mallon
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