sexta-feira, 26 de agosto de 2016

POETADO ao Pudor

POETADO ao Pudor
O falso moralismo e a cruel censura
Prenderam toda a minha criatividade
Causando, na minha alma, amargura
Sem um pingo da real sinceridade

Fui proibido de falar das peças pequenas
Que cobrem as partes sedentas por giros,
 Gemidos, sussurros, orgasmos e suspiros
Não posso falar das damas noturnas e serenas
Que encantam até os sanguinários vampiros

Agora, estou POETADO ao pudor
Colocaram uma venda em meus lábios
Mas ainda sou capaz de sentir amor
Atrás dos cometas com astrolábios!

Nas minhas mãos colocaram algemas
Mas mesmo assim escrevo em coxas macias
Os mais proibidos e instigantes poemas
Coberto com as colchas das secretas fantasias!

Agora, estou POETADO ao pudor
Colocaram uma venda em meus lábios
Mas ainda sou capaz de sentir amor
Atrás dos cometas com astrolábios.
Luciana do Rocio Mallon




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