quinta-feira, 14 de julho de 2016

Descobri Que a Minha Cruz é o Cruzeiro do Sul

Descobri Que a Minha Cruz é o Cruzeiro do Sul

Eu pensava que a vida era malvada
Porque minha cruz era muito pesada
Como se fosse um grandioso metal
Que não flutua no mais leve astral

Eu pensava que a cruz do outro era leve
Por causa de sorrisos de um prazer breve
Então eu cometia um desatino
Rogando praga na cruz do destino

Mas depois que eu aceitei
O azar e toda a sua lei
Vi brilhos nas minhas costas duras
Eram luzes com doçuras e ternuras

Descobri que a minha cruz
Possuía uma rara luz
Pois era o Cruzeiro do Sul
Que eu carregava de norte a sul

Meus dolorosos problemas de família
Formam a estrela que parece uma ilha
Eles formam a famosa estrela Gama
Que nasce no coração de quem ama

O bullying causado por minha timidez
Nesta constelação, também, tem vez
Eles formam a estrela Rubídea da cor do rubi,
Que exala, no espaço, um doce aroma de “patchouli”

Meus problemas financeiros e de aprendizagem
Também fazem parte de uma suave paisagem
Eles formam a estrela de Magalhães tão famosa
Mas que, na sua alma, é forte e maravilhosa!

A minha ingenuidade tão perigosa
Forma a brilhante estrela Mimosa

Os meus problemas de saúde
Que, às vezes, me deixam sem atitude
Formam a estrela Pálida tão importante
Que nesta cruz, torna-se radiante!

Meu exibicionismo de maneira garrida
Forma a atrapalhada estrela Intrometida!

Descobri que a minha cruz
Possuía uma rara luz
Pois era o Cruzeiro do Sul
Que eu carregava de norte a sul.
Luciana do Rocio Mallon
















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