quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Caneta de Margarida

Caneta de Margarida

Num anoitecer, o Girassol
Amarelo como o Sol
Apaixonou-se pela Lua
Quando ela estava nua!

Seus raios brilhantes e sagrados
Como sementes sem fim
Caíram perto dos polens dourados
Do girassol do jardim!

Mas, esta mágica mistura
Foi derrubada na fértil terra
Num momento de ternura
Naquela primavera!

Assim, nasceu a margarida,
Várias flores numa só flor,
Que cura qualquer ferida
Em nome do mais puro amor!

Numa tarde, uma poetisa
Suave como a doce brisa
Deitou-se neste lindo jardim
Mas, sentiu uma angústia sem fim

Assim, olhou para o céu
E tirou da bolsa um papel

Mas, viu que não tinha caneta
Porém, uma borboleta
Muito alegre e xereta

Pegou uma leve margarida,
Que com o caule estava caída,
E colocou nas mãos macias
Da dama que escreve poesias

A margarida virou caneta
Graças à divina borboleta!
Em cada poesia com sentimento
Uma pétala voava ao vento

Trazendo mais escritoras
Umas bailarinas, outras cantoras!

Uma caneta de margarida,
Cura qualquer ferida,
Sem deixar a poesia escondida.
Luciana do Rocio Mallon










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