quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Lenda do Fantasma do Guarda Particular de Rua Com Moto

 

Lenda do Fantasma do Guarda Particular de Rua Com Moto

 

O relato sobrenatural abaixo é verdadeiro, apenas os nomes das pessoas reais foram mudados para manter a privacidade delas.

Nos anos 80, num conjunto habitacional localizado na fronteira entre Curitiba e São José dos Pinhais, existia um guarda particular chamado, Zé, que era idoso e nunca usava capacete.

Na mesma época, alguns moradores contrataram esse vigia para passar de moto nas ruas, à noite, com apito.

Naquele mesmo local existia uma jovem chamada, Patrícia, que trabalhava de dia e fazia faculdade à noite.

Então sua mãe, dona Isolda, contratou o guarda para acompanhar a filha, à noite, na volta assim que ela desembargasse do ônibus no ponto da Avenida das Torres.

Isolda também costumava deixar pão feito em casa na varanda, como cortesia, para que Zé pegasse.

No começo dos anos 90, Patrícia se casou e foi morar no exterior.

Porém no final dos anos 90, a jovem se separou e decidiu voltar a morar com sua mãe.

Na primeira noite de retorno, Patrícia desceu do ônibus e avistou Zé com sua moto apitando e exclamando:

- Paty!

- Seja bem-vinda!

- Assim poderei acompanha-la até em casa como nos velhos tempos!

A moça aceitou a gentileza e se sentiu protegida com o idoso ao seu lado.

Ao chegar em casa, ela abriu o portão, enquanto o velho foi à varanda, pegou um pão feito em casa como de costume e voltou a cuidar da rua com sua moto.

 Ao abrir a porta da sua casa, a jovem exclamou:

- Mãe, cheguei!

Isolda abraçou a filha e perguntou:

- Não teve medo de fazer o trajeto da Avenida das Torres até o conjunto habitacional nessa noite escura e fria?

Patrícia respondeu:

- Não, pois Seu Zé me acompanhou até aqui.

A mãe explicou:

- Isso não é possível porque esse guarda morreu em 1992 bem nessa rua, onde teve um derrame. Agora, quem está no lugar dele é seu próprio neto, Digão, que inclusive, pelo que vejo da janela, já pegou o pão caseiro que sempre deixo na varanda para ele. Talvez você tenha se confundido por causa do capacete.

Patrícia reclamou:

- Vi o vigia, Zé, sem o capacete como costumava usar.

Dias depois, a jovem fez uma pesquisa no bairro e muitos moradores afirmaram ver o guarda, Zé, mesmo depois da sua morte fazendo a ronda no conjunto habitacional. Inclusive, segundo essas mesmas pessoas, o guarda colocou vários ladrões para correr mesmo depois de sua morte.

Luciana do Rocio Mallon

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