Hoje Aprendi
Que Trocar a Palavra Deus Pela Palavra Universo é Politicamente Correto
Em cada dia,
que se passa, aprendo algo diferente.
Hoje uma
senhora falou:
“- Se você é
escritora e realmente luta pela diversidade, então, nos seus textos, troque a palavra
Deus por Universo. Pois a palavra Universo abrange todas as religiões e crenças
até mesmo de quem não acredita num Poder Superior.”
Assim,
refleti e notei que ela tem razão.
Viva a
diversidade!
Luciana do
Rocio Mallon
Setembrite
Meu nome é
Luciana do Rocio Mallon, sou escritora e hoje comentarei sobre um neologismo.
Uma nova
palavra está agitando as redes sociais: setembrite.
Ela,
geralmente, é definida como a ansiedade e a angústia que atingem os
vestibulandos quando percebem que o final do ano está chegando e ainda não
estudaram o suficiente.
Mas, na
realidade, setembrite vai muito além disso. Pois não é somente estudante que
sofre angústia no mês das flores.
Aposto que
quando entra setembro, essas recordações surgem na sua mente:
- Desfiles
de Sete de Setembro das escolas.
- Festas da
Primavera.
- Idosos,
músicas e filmes românticos dizendo que você conseguiria um amor quando a
primavera chegasse.
- Campanha
chamada, Setembro Amarelo, contra a Depressão.
Dessa
maneira, uma mistura de saudade com ansiedade toma conta da sua alma e você tem
vontade de chorar e não sabe a real razão...
Calma, isso
também é setembrite!
Para se
sentir melhor, você pode experimentar as seguintes técnicas:
- Reservar
ao menos meia hora para praticar esportes ou atividades relaxantes como: yoga
ou dança.
- Fazer
intervalo no trabalho a cada 45 minutos e nessa pausa praticar técnicas de
respiração.
- Assistir
palestras sobre o Setembro Amarelo.
- Marcar
consulta com algum profissional de saúde mental.
Além disso,
se você é vestibulando lembre-se:
Tudo que
você aprendeu até agora é válido e proveitoso!
Então relaxe
e aproveite as festas em homenagem à primavera e as palestras sobre o Setembro
Amarelo!
Luciana do
Rocio Mallon
#lucianadorociomallon
#setembrite
Lenda do
Homem Que Casou Com o Fantasma Emparedado
Meu nome é
Luciana do Rocio Mallon e sou pesquisadora de Lendas Urbanas.
Nos anos 90,
uma professora disse que seu tataravô se casou com um fantasma que existia
dentro da parede de uma fazenda.
Então ela me
autorizou a divulgar esse causo, em todas as mídias, apenas pediu para que eu
mudasse os nomes das pessoas:
No final do
século dezenove, com a abolição dos escravos, muitos imigrantes europeus vieram
para o Brasil trabalhar na lavoura.
Naquela
época, na Itália, existia um moço chamado, Francesco, que era descendente da
nobreza. Porém estava fugindo dos irmãos que desejavam sua morte por causa de
uma herança.
Então ele
deu um jeito de comprar uma passagem num dos navios que viria para o Brasil.
Assim esse
italiano e outros imigrantes foram levados a uma fazenda do interior de São
Paulo.
O dono da
fazenda, conhecido pelo apelido de Conde do Café, pediu para que os novos
funcionários fossem abrigados na antiga senzala que era um pouco distante do
casarão.
Mas ao
perceber que Francesco era de uma linhagem nobre, ele cedeu um quarto na mansão
para o rapaz e disse:
- Você tem
traços nobres e meu faro não falha. Por isso poderá dormir num quarto aqui do
casarão. A única condição é que não olhe para nenhuma das minhas filhas, senão
pode se considerar um homem morto.
O moço
aceitou a condição. Assim encontrou abrigo em um dos quatros, onde dormiu
encostado na parede.
Porém
naquela noite, ele ouviu uma discussão dentro do casarão, com as seguintes
palavras:
- Papai, não
direi o nome do pai do meu filho!
- Então terá
o fim da sua tia que cometeu o mesmo erro!
Na noite
seguinte, ele voltou a dormir encostado na parede. Mas teve a impressão que uma
mulher gritava por socorro de dentro da própria parede e que depois cantava uma
música.
Poucos dias
se passaram e Francesco comentou com o proprietário:
- Ás vezes
tenho a impressão de que existe alguém pedindo socorro por dentro da parede.
O fazendeiro
explicou:
- Reza a
lenda que existe o fantasma, da antiga proprietária, aprisionado na parede.
O rapaz
fingiu que aceitou, mas não engoliu essa história.
No dia
seguinte, a família do proprietário, junto com todos os funcionários, foram a
uma grande festa na igreja local que ficava a trinta quilômetros de distância.
Assim, para isso, usaram carroças.
Francesco
falou que não poderia ir porque estava com dor de cabeça.
Logo que todos
saíram da fazenda, o homem quebrou a parede do seu quarto e viu que existia o
corpo de uma moça. Porém ele colocou o ouvido no coração da jovem e percebeu
que estava viva.
Como todos
os cavalos tinham saído com as carroças, ele carregou a donzela em seus braços
pela estrada.
Assim
encontrou um acampamento cigano onde procurou ajuda.
O chefe do
clã disse:
- O caso
dessa moça é grave, mas temos uma cigana, Shuvani, que é uma espécie de
curandeira.
A Shuvani
levou a jovem a uma tenda. Depois conversou com Francesco:
- Ela estava
desitratada e quase entrando em inanição. Porém ela perdeu o filho que estava
esperando. Mas com os meus conhecimentos e minha fé em Santa Sara Kali, a moça
se recuperará.
Alguns dias
depois, Francesco entrou na tenda e a jovem disse:
- A Shuvani
contou que você me salvou e gostaria de agradece-lo. Meu pai, o Conde do Café,
me emparedou viva quando soube que eu estava grávida e não queria dizer o nome
do pai do filho que estava esperando.
Assim eles
seguiram com a caravana cigana. Mas ao chegar a uma cidade, que hoje é
conhecida como Curitiba, Francesco a e moça se casaram. Assim surgiu a família
da minha ex professora.
Luciana do
Rocio Mallon
#lucianadorociomallon
#lendasurbanas
#lendascuritibanas
Vesteterapia
– Bonetilha: Mistura de Sapato Boneca com Sapatilha
Meu
nome é Luciana do Rocio Mallon e sou especialista em Vesteterapia, estudo da
personalidade através das roupas.
Nos
últimos dias, recebi as seguintes perguntas:
-
Qual o sapato que será moda da primavera 2024?
- O
que é bonetilha?
Minhas
respostas abaixo:
- O
sapato que brilhará na Primavera 2024 e no Verão 2025 é a bonetilha, mistura do
sapato boneca com sapatilha de bailarina clássica.
Sua
estrutura é a mesma do sapato boneca tradicional com salto pequeno e fivela,
porém com um bico quadrado que lembra a sapatilha de ponta.
Mas o
bonetilha não é novidade como se diz por aí.
Arqueólogos
e historiadores provaram que esse tipo de calçado já existia desde a Idade
Antiga e que seus criadores foram o povo ibérico, que povoava a Península Ibérica
naquela época.
O
sapato era feito de couro com: salto pequeno, fivela rudimentar, bico quadrado
e solado de madeira. Além disso, como esse calçado emitia um som alto, o povo ibérico
passou a fazer coreografias de danças com sapateados. Mais tarde com a chegada
dos árabes e ciganos, surgiu o sapateado Flamenco com esse mesmo tipo de
sapato.
Na
Idade Antiga, esse modelo de calçado recebeu o apelido de sapato ibérico por
causa da região onde surgiu.
Porém
esse sapato ibérico, com bico redondo, foi muito fabricado durante a Idade
Média na Europa. Nessa época, o bico quadrado para esse tipo de modelo foi
esquecido.
No
século dezenove o sapato ibérico, de bico redondo, se espalhou pelo mundo
inteiro e foi nessa época que, finalmente, recebeu o apelido de calçado estilo
boneca. Pois era colocado em bonecas artesanais.
Em
1902, o desenhista, Richard Felton Outcault, criou uma personagem
chamada, Mary Jane, que tinha o sapato boneca como marca registrada. Então esse
calçado passou a ser conhecido como Mary Jane.
Dos
anos 2015 até 2022, o sapato boneca foi considerado um calçado “careta” que só
vovós ou crianças usavam.
Mas,
agora, em 2024 ele renasceu como bonetilha e será sensação na primavera e no
verão.
Luciana
do Rocio Mallon
#lucianadorociomallon
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