22 de Agosto, Dia do Folclore Brasileiro, Pois a Cultura Popular e as Tradições Devem Ser Valorizadas
Em 22 de agosto de
1846 o professor, arqueólogo e empreendedor, chamado William John Thoms,
criou o termo “folklore”. As origens do termo “folclore” conduzem para duas
palavras em inglês: Folk e lore, que as traduções
são: povo e conhecimento. Traduzindo ao “pé-da-letra” ficaria assim:
conhecimento de um povo, ou, conhecimento popular.
Folclore é o conjunto
de: lendas, mitos, danças populares, orações seculares e artesanatos
tradicionais de um povo.
Na data de 22 de
agosto de 1965, o Congresso Nacional Brasileiro oficializou o Dia do Folclore
do Brasil através do decreto federal nº
56.747/65, assinado pelo então presidente Humberto Castelo Branco.
Pesquiso
causos populares desde criança. No final dos anos noventa, fui trabalhar como
vendedora e auxiliar de crediário em lojas de Curitiba. Então, também,
aproveitei a oportunidade para pesquisar e conhecer mais lendas. Pois quando
fazia o cadastro de uma nova cliente, eu perguntava:
- No
bairro da senhora tem alguma lenda?
-
Perto da sua casa existem causos de fantasmas?
-
Alguém da sua família já teve alguma experiência sobrenatural?
Deste
jeito, descobri lendas de vários bairros de Curitiba. Depois postei alguns
causos destes na Internet e o jornalista Helio Puglielli me aconselhou a enviar
estas lendas ao Instituto Memória do editor Anthony Leahy. Pois ele se
interessa muito por folclore. Assim, em 2013, este editor publicou meu livro
chamado Lendas Curitibanas.
Abaixo
alguns causos que fazem parte do folclore de Curitiba, inclusive algumas
narrativas deram origens aos nomes de alguns bairros:
-
Maria Bueno: é uma santa popular e seu túmulo é venerado no Cemitério
Municipal. Ela gostava de bailes e foi assassinada pelo namorado ciumento.
-
Gato Bóris: é o causo de um felino negro que morava numa livraria no Largo da
Ordem. Dizem que ele virava homem e saía, nas noites de Lua cheia, para namorar
as mulheres nos bares.
-
Vaca Cherrie do Bairro Bacacheri: reza a lenda que, naquela região, existia um
francês que tinha uma vaca de estimação chamada Cherrie. Um dia a bovina sumiu.
Então o homem enlouqueceu e começou a gritar:
-
Cadê a minha vaca Cherrie?!
-
Onde está minha vaca Cherrie?!
Por
isto aquele lugar passou a se chamar Bacacheri.
-
Tatu do Bairro Tatuquara: falam que naquela região, na época do Brasil-Colônia,
havia uma tribo onde os índios viravam tatus e se escondiam debaixo da terra.
Um dia, um destes nativos se apaixonou por uma loira que era filha de um
fazendeiro. Deste jeito o índio virava tatu para namorar a moça. Mas o pai da
jovem pegou os dois juntos. Assim o índio saiu correndo, junto com a amada,
virou tatu e o casal foi para debaixo da terra. Por isto o lugar passou a se
chamar Tatuquara, que significa em tupi-guarani: a toca do tatu.
O
Dia do Folclore precisa ser lembrado e comemorado porque recorda e trabalha com
a cultura brasileira, que enriquece o comércio e movimenta a economia gerando
lucro, satisfação e felicidade.
Em
agosto, as escolas comemoram o Folclore e pedem para que os alunos venham
fantasiados de personagens como: Saci, Cuca, Caipora, etc.
A
loja Maria Joaquina tem lindas fantasias folclóricas:
https://www.instagram.com/mariajoaquina_modainfantil/
Luciana
do Rocio Mallon
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