2017 foi um
ano difícil para mim. Pois fui assaltada, com violência, no ponto de ônibus em
agosto. Algumas pessoas defenderam os bandidos. Porém fiz questão de excluir
estas criaturas do meu grupo de amigos. Mas outras tentaram me ajudar tanto
psicologicamente quanto materialmente. No começo do ano sofri uma decepção
muito grande, pois ajudei um amigo, que conheço há anos, a sair do interior e
voltar para Curitiba. Mas o mesmo moço, quando chegou à capital do Paraná, não
quis falar comigo e ainda fez comentários pejorativos sobre a minha aparência
física. Além de me bloquear no whats.
Tudo isto
teve um lado positivo. Pois estes acontecimentos me mostraram quem são meus
amigos de verdade.
Gostaria de
agradecer a todos que estiveram do meu lado e me ajudaram nas horas difíceis.
Também quero
falar que estou à disposição para ajudar, qualquer pessoa, com os meus
conhecimentos.
Quem me
conhece de verdade sabe que sou uma pessoa prestativa e sempre disponível para
compartilhar conhecimentos.
Feliz 2018!
Luciana do
Rocio Mallon
Olá Luciana, tudo bem? Estou aqui de novo lendo os textos do seu blog, e 2017 foi um ano difícil para mim também. Nesse ano, meus problemas psiquiátricos se aprofundaram de forma tão grave que não conseguia mais dar aulas, e em outubro fui afastado de sala e internado na Clínica Psiquiátrica Porto Seguro, no bairro Rebouças, e lá fiquei por quarenta dias. Foi meu último ano em sala, e depois disso fiquei a ano de 2018 inteiro em licença para tratamento de saúde, e em 2019 acabei sendo readaptado, passando a trabalhar em bibliotecas de duas escolas. Lamento pelo que aconteceu com você nesse ano de 2017, o assalto (e a defesa absurda de assaltantes, inacreditável!) e esse seu “amigo”, que de amigo não tem nada. É nesse momento que percebemos a imbecilidade do ser humano, e como podemos ser patéticos, egoístas e estúpidos. Ainda bem que existem amigos de verdade, e esses devemos valorizar de todas as formas possíveis.
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