Não Solte Os Cães e Nem as Pedras Nos Desafetos
Não solte os cachorros
Nem feras de desaforos
Aos seus inimigos ruins
Dos barracos sem fins
Se for para soltar animais
Que sejam cães fraternos
Das constelações de astrais
Nos perdões eternos
Solte um dócil e inocente vira-lata
Que transforma lata em tambor
Ou até mesmo um chocalho da mata
Unindo a natureza com amor
Se for para receber os inimigos
Com pedras nas mãos ressecadas
Lembre-se das pedras que levam aos trigos
Tirando o garoto perdido do meio do nada
Receba o desafeto com cristais
Que são divinos e transparentes
Nos sonhos dos guardiões universais
Em caminhos inocentes e nada banais
Receba seus inimigos com olhar de diamante
Pois você demonstra coragem sendo radiante!
Não solte cães e nem pedras nos desafetos
Um dia eles pagarão por serem desonestos.
Luciana do Rocio Mallon
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