Na Chuva,
Com o Cavalo, Ela Encontrou um Homem Adormecido
Ela saiu
para passear com seu cavalo branco
Como fazia
em toda a tarde de primavera
Com seu
peito leve, aberto e franco
Para
qualquer aventura na espera
De repente,
começou a tempestade
Anunciando
um místico problema
Porém
naquela misteriosa calamidade
Bem no meio
da plantação de alfazema
Esta virgem
real encontrou um homem caído
Que
reacordou com o beijo de sua boca carmim
Assim dos
dois foram flechados pelo cupido
Na promessa
de uma paixão sem fim
Por isto o
homem enfraquecido
Viajou na
garupa agarrado na donzela
Enquanto a
chuva molhava sua camisola bela
Que se
tornava, pouco a pouco, transparente
Provocando
no moço um desejo ardente
Por isto ele
abraçou a dama de um jeito fremente
A cada
cavalgar surgia um toque diferente e reluzente
Assim quando
a chuva parou de um jeito torto
O moço
transformou-se num ser parecido com potro
Ele virou um
unicórnio com asas macias
Assim ele
realizou as mais loucas fantasias
Voando com a
donzela para o paraíso
Na força de
um orgasmo sem juízo.
Luciana do
Rocio Mallon
Parabéns, belo conto, onírico, e com discreto e caloroso erotismo!
ResponderExcluirBeleza!!