Quando
Alguém Lhe Ofender
Quando
alguém brabo e fofoqueiro lhe ofender
De ficar com
o rosto e o corpo vermelhos
Você tem o
direito de chorar até amanhecer
Mas depois
levante a cabeça e dobre os joelhos
Para falar
com a fé eterna
Ela conhece
a outra pessoa
Porém a fé
sempre é fraterna
E sabe que o
ser que grita à toa
Tem
problemas com o próprio espírito
E não com a
vítima que ofendeu
Falta no
brabo um lado lírico e onírico
Por isto ele
vive na escuridão do breu
A oração
leva amor e esperança
Para a
amargurada e triste criatura
Que não
conhece a justiça na balança
Por isto
precisa de uma dose de doçura
Quem solta
fogo pelas ventas
Não conhece
o cheiro das mentas
Nem o
perfume suave da primavera
Por isto
precisa da reza da nova era
As palavras
têm força, mistério e magia
Leia para o inimigo uma suave Poesia
Que os
versos com mensagem curam a agonia
Não se sinta
abalado após frases ferinas
A boca cruel
tem garras de felinas
Mas não
admira as aves bailarinas
Por isto se
perde nas confusas esquinas
Quando
alguém lhe ofender e colocar você na treva
Lembre que
muitas vezes o agressor sente inveja
Por isto
quer jogar você no poço de marfim tão ruim
Mas lembre-se
que o melhor escudo é a oração sem fim.
Luciana do
Rocio Mallon
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