Beijar um
Desconhecido na Balada é Assinar uma Folha Em Branco
Beijar um
desconhecido na balada
É como
assinar uma folha em branco
Numa escura
e triste madrugada
De um jeito
nada leal e muito menos brando
Beijar um
desconhecido na festa
É entrar em
território perigoso
Sem saber os
minutos que resta
Para se
livrar de algo tortuoso
Beijar um
estranho é assinar um papel sem ler
Com a caneta
da agonia repleta de loucura
Gerando mais
dúvida do que prazer
Numa
promessa obscura com amargura
Que não se
acaba ao amanhecer
Pois tocar
em estranhos lábios
É jogar a
alma na lama de sujeira
Perdendo
estrelas com astrolábios
No céu da
boca a vida inteira.
Luciana do
Rocio Mallon
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