Nem Coxinha e Nem Caviar
Nestes restaurantes da vida
Não sou fruta para ser comida
Também não sou prato nobre
Antes que o garçom cobre!
Não sou coxinha e nem caviar
Mesa branca é o meu lugar!
Não sou de esquerda e nem direita
O meu paladar ninguém aproveita
Por favor, caro militante, não se ofenda
No centro, eu queria ser bolo de oferenda
Porém o santo riscou meu nome da agenda!
Não sou coxinha e nem caviar
Sou torta de comédia pastel
Gosto de humor bailando no ar
Pois uma gargalhada leva ao céu
Não sou orelha de gato e nem reaça
Sou um creme, no prato, cheio de graça
Não sou coxinha e nem caviar
Sou a torta que não deseja endireitar
Sou um creme da risada rara
Sou a torta jogada na cara
Numa alegre comédia pastel
Espontânea e nada cruel.
Luciana do Rocio Mallon
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