O Amor Entre a Naftalina e o Sachê
( Parte II)
Dentro do armário, numa gaveta
No meio da calcinha da menina
Existe um ser curioso e xereta
Chamado, vulgarmente, de naftalina!
A naftalina expulsas as tristes traças
Brincando com as tangas cheias de graças!
Por fora, ela tem a cor toda branca
Por dentro, possui a alma branda!
De repente, jogam um sachê
No meio daquela lotada gaveta
Causando o maior fuzuê
Com seu cheiro de violeta!
O sachê olha para a naftalina
Assim, surge um bom sentimento
No meio da meia de seda fina
Que rasga-se, acabando com o tormento!
O sachê com o seu perfume suave e leve
Tira o cheiro forte da naftalina triste
Mostrando que esta paixão não é breve
Pois o amor é a coisa mais bela que existe.
Luciana do Rocio Mallon
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