sábado, 17 de maio de 2014

Águas Paradas Não Movem Moinhos, Mas Geram Dengue

Águas Paradas Não Movem Moinhos, Mas Geram Dengue

Minhas lágrimas cristalinas,
Das almas puras de meninas
Viraram águas sujas, paradas
Esquecidas, podres e passadas
                                             
Daquelas que não movem cata-vento
E muito menos moinhos de vento
Dos delírios suaves de Dom Quixote
E dos pesadelos de qualquer pixote!

Minhas lágrimas apesar de serem verdadeiras
Transformaram-se em águas traiçoeiras!
São líquidos imundos que deixam alguém doente
Principalmente quando a alma é carente

Águas paradas não movem moinhos de vento
Porém, geram a mais cruel dengue
Garrafas e baldes com água ao relento
É atitude de moleque delinqüente!

Águas passadas não movem moinhos de vento
Mas, geram dengue com todo o seu perigo
Não paro de recolher meu choro ao relento
Preciso de um abraço de um bom amigo!

Minhas lágrimas são águas paradas
Dentro de um balde inconseqüente
Elas são impuras, sujas e passadas
Abrigando a larva da dengue.
Luciana do Rocio Mallon





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