Borboleta
Branca no Chão da Praça Rui Barbosa
Avistei de
um jeito rápido e franco
Um pedaço de
papel branco
No chão do
ponto do coletivo
Mas notei
que ele estava vivo
Então me
aproximei lentamente
Assim abri a
minha mente
E notei que
não era um papel xereta
E sim uma
mariposa ou borboleta
Mas em suas
asas havia algo escrito
Tentei
traduzir o mito em rito
Em suas asas
havia uma mensagem
Da borboleta
que era papel em miragem:
As
aparências são mentirosas
Tristezas de
longe parecem formosas
Virei papel
na Praça Rui Barbosa.
Luciana do
Rocio Mallon
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