A Infância do Poeta
Todo o bom poeta
Com alma de profeta
Volta até a sua criança interior
Com a força do mais puro amor
A Poesia vira uma doce brincadeira
Que dura a inspiração inteira
O verso vira um pião no taco de madeira
Numa ciranda unida, alegre e faceira
As linhas transformam-se em cordas de pular
Palavras jogam esconde-esconde ao ar
A rima é uma cabra-cega no jardim
Num pique-pega sem fim
A criança interior é uma viagem no tempo
Recordando a paisagem infantil com sentimento.
Luciana do Rocio Mallon
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