Limpei as Portas da Minha Casa, Mas Depois Me Senti uma Criminosa Porque Elas Perderam as Identidades

Limpei as Portas da Minha Casa, Mas Depois Me Senti uma Criminosa Porque Elas Perderam as Identidades

Limpei as portas da minha casa

Mas me senti uma ave sem asa

Assim vieram mil calafrios e medos

Pois saíram as marcas de dedos

Dos trincos e das portas residenciais

Eles perderam as impressões digitais

Desta forma ficaram sem identidade

Assim não senti o ar da felicidade

Os toques das pessoas que deixam marcas são lembranças

Enchendo uma casa de mil alegrias e esperanças

Limpei as portas da minha casa e me senti uma criminosa

Não tenho mais provas de uma sensação maravilhosa.

Luciana do Rocio Mallon