Canudo de
Papel 
Eu sou o
canudo de papel 
Reciclado
que vai para o céu!
Não use o
canudo de plástico
Porque ele
não é fantástico
O canudo de
plástico polui a natureza 
E mata as
tartarugas do mar 
Que se
engasgam com certeza 
Com o
plástico de arrepiar 
Chegando ao
óbito sem sutileza 
No brilho do
Sol ou na luz do luar!
Em vez de
usar o canudo de plástico
Utilize o
humilde canudo de papel
Porque sou reciclável
e mágico 
Com a alma suave
e nada cruel 
Você pode
até escrever um poema 
No meu corpo
de papel franco
Com a caneta
que resolve o problema
De um jeito
calmo, tranquilo e brando
Na festa de
aniversário, na boate ou na lanchonete
Sou canudo
de papel que, da Ecologia, é tiete
Por isto na
balada ou no show quero ser a nova vedete.
Luciana do
Rocio Mallon

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