O Poeta
Falou com as Paredes e Elas Pediram uma Roupa de Poemas, Isto Não é Vandalismo,
é Mediunidade
O poeta
falou com as paredes
Que tinham
fome e mil sedes
Elas pediram
uma roupa de poemas
Com tintas de
cores das alfazemas
O poeta
escreveu nelas mensagens
Que
coloriram as sérias paisagens
Mas seres
cheios de pessimismo
Acusaram o
poeta de vandalismo
Mas um
profeta apareceu de passagem
Com uma roupa
de místico feito miragem
Gritando,
para todos, no meio da margem:
- O ato do
poeta não foi algo criminoso
Pois foi a expressão
da mediunidade
Ele atendeu
a um pedido de um jeito caridoso
Escrevendo
no muro contra a mediocridade
O poeta
atendeu ao pedido das paredes e seus espíritos
Que estavam
trancados em sonhos oníricos e líricos
Estas almas
carentes precisavam de Poesia
Pois se
alimentam de palavras com harmonia.
Luciana do
Rocio Mallon
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