Faleceu o Professor, Músico e Poeta Chico Valiente Farro

Faleceu o Professor, Músico e Poeta Chico Valiente Farro

Chico Valiente Farro foi um poeta,

 Um ótimo mestre e professor

Ele tinha um olhar de profeta

Que emanava o mais puro amor

Quando Chico estava no litoral

Ele fazia um inesquecível luau

Com sereias e pescadores

Que espantavam as dores!

Chico era músico e jornalista

Compondo uma suave melodia

Ele foi um eterno artista

Em busca da real Poesia.

Luciana do Rocio Mallon

Pediram Para Eu Digitar Amém, Mas Se Querer Digitei a Palavra Além

Pediram Para Eu Digitar Amém, Mas Sem Querer Digitei a Palavra Além

Na rede social vi a foto de uma pessoa doente

Embaixo estava escrito para digitar “Amém”

Mas de uma forma inocente e inconsciente

Eu escrevi a misteriosa palavra “Além”

Pois não basta escrever, é preciso orar com fé

Para mandar ao paciente positivas energias!

Quem acredita na força não anda de ré

Porque é abençoado com mil alegrias

Não basta digitar a palavra “Amém”

Tem que ir além da mais pura ternura

É preciso orar e sempre praticar o bem

Tentando tirar o mundo da amargura

As palavras tem vida e podem trazer a cura.

Luciana do Rocio Mallon

Cabelo de Sol e Cabelo de Lua

Cabelo de Sol e Cabelo de Lua

Há vinte anos que não vejo a sua pessoa

Sua volta será uma surpresa

Mágica, emocionante e boa

Mas não sou a mesma princesa

Você, também, disse que mudou com o tempo

Que o seu cabelo loiro tornou-se cinzento

Mas o que não mudou foi o seu puro sentimento!

Antes, o seu cabelo era loiro como o Sol

Iluminando a mais magnífica paisagem

Acompanhando o canto do rouxinol

Nesta vida que é só de passagem

Hoje, seu cabelo é cinza como o luar

Pois sua alma ganhou maturidade

Seu espírito está preparado para amar

Alguém que o destino preparou de verdade!

O Sol significa juventude e alegria

A Lua é maturidade e temperança

Porém, você sempre será Poesia

Enchendo meu coração de esperança!

Há vinte anos que não vejo a sua pessoa

Sua volta será uma surpresa

Mágica, emocionante e boa

Mas não sou a mesma princesa.

Luciana do Rocio Mallon

Lenda da Cigana da Bata de Cola

Lenda da Cigana da Bata de Cola

Na idade Média, na Espanha, existia uma bruxa má chamada Severa. Um certo dia, uma caravana de ciganos armou acampamento, na floresta, perto da casa desta feiticeira. O problema é que a bruxa precisava de um bebê para um ritual. Então, na calada da noite, Severa entrou no acampamento, roubou uma menina, que foi ferida e jogada ao mar no meio da bruxaria.

Porém sereias viram o acontecimento, salvaram o neném e fizeram uma espécie de transfusão de sangue na menina, que foi batizada de Sirena.

Então a garota foi crescendo, mas por causa da mágica transfusão de sangue, toda a vez que ela pisava em terra a cauda virava uma saia justa com babados. Porém esta roupa deixava os pés aparecerem. Mesmo assim as atividades que esta moça mais gostava de fazer eram cantar e dançar.

Uma vez, Sirena foi vender bijuterias feitas com conchas, na aldeia, e uma princesa gostou da saia da jovem. Então a monarca copiou o desenho desta roupa e mandou fazer um modelo igual para usar como anágua.

Alguns dias depois, Sirena voltou para a aldeia, começou a dançar e cantar com sua saia natural. Deste jeito, a princesa que estava observando tudo, ficou só com sua anágua e acompanhou a moça na dança. A partir daquele dia, a monarca batizou a saia, de Sirena, com o nome de bata de cola e todas as mulheres, daquele lugar, passaram a dançar usando este modelo de roupa. Assim a bata de cola tornou-se uma roupa típica da região.

Reza a lenda que, em um determinado período, fez uma seca muito grande naquela região da Espanha que até o mar desta aldeia estava secando pouco a pouco. Por isto, tanto os humanos quanto as sereias ficaram preocupados.

Assim, Sirena fez a seguinte oração:

- Santa Sara, por favor, me dê uma ideia para fazer o mar parar de secar aqui.

Naquele mesmo instante, esta moça foi para a terra. Então começou a dançar e a cantar. De repente, a bata de cola transformou-se numa enorme onda do mar que foi para o oceano que, de uma forma mágica, ficou cheio de água novamente. Após isto caiu uma deliciosa chuva que irrigou o solo que estava seco.

Reza a lenda que o tempo passou e uma dançarina de Flamenco chamada Rosário La Mejorana visitou aquela região. Porém ficou encantada com as roupas e danças da aldeia. Por isto, ela resolveu bailar com bata de cola nos palcos. Desta forma, a bata de cola passou a fazer parte do figurino das “bailaoras” de Flamenco.

Luciana do Rocio Mallon

Poemas nas Solas de Sapatos Femininos

Poemas nas Solas de Sapatos Femininos

Em 2012, eu vi uma frase que dizia assim:

“Namore uma Mulher Que Tenha Mais Livros do Que Sapatos”

Então eu compartilhei esta oração nas redes sociais. Porém, uma amiga, me chamou a atenção explicando que esta frase era machista. Logo argumentei dizendo que não achava a oração ofensiva. Mas que andaria todos os dias, com um par de sapatos diferentes. Porém com poemas nas solas deles. Deste jeito pesquisei em papelarias qual seria a melhor maneira para colocar meu plano em ação. Por isto comprei papel e adesivo especiais que não danificassem os meus calçados. Assim, durante um mês, passei a usar textos de minha própria autoria nas solas dos meus sapatos. Algumas pessoas reagiram de formas surpreendentes. Por exemplos: uma vez eu me sentei no ônibus e uma senhora atrás de mim perguntou:

- Menina, quais são os dizeres na sola do seu sapato?

Naquele momento mostrei meu solado à idosa com a seguinte frase:

“Não é o sapato que faz a estrada, mas sim a alma que carrega o corpo que caminha.”

Naquele instante, a idosa ficou encantada com o poema.

Outro dia eu estava andando na calçada e um morador de rua me parou e disse:

- Garota, quero ver o que está escrito atrás do seu sapato.

Desta forma, o rapaz leu:

“Eu ando pela rua pensando na Lua, mas elas não são minhas e nem suas.”

O mendigo elogiou:

- Uau!

- Me sinto bem assim!

Experimentei esta técnica durante um mês e foi muito gratificante.

Como também dou palestras sobre vendas, uma moça me escreveu contando:

- Tenho uma loja de sapatos. Mas sempre encontro calçados sem os seus respectivos pares. Então eu procuro, estes objetos perdidos, pela loja toda e não encontro. Por isto, não sei se deveria doa-los, mesmo sem os pares, ou mandar para o lixo reciclável.

Deste jeito, eu ofereci o seguinte conselho:

- Cole frases ou poemas curtos nas solas deles. Depois coloque estes calçados, com a sola aparecendo, na vitrine ou na entrada do estabelecimento.

Assim minha colega virtual seguiu a sugestão. Por isto, três meses depois, ela escreveu a seguinte mensagem agradecendo:

- Obrigada pelos conselhos. Afinal depois que coloquei calçados com as solas com frases na entrada, o número de freguesas aumentou. Pois muitas param para ver o que está escrito nos sapatos e acabam entrando na loja.

Abaixo algumas frases que usei durante a minha experiência:

“Não gaste sola de sapato atrás de seu amor, ele pode estar já na próxima esquina.”

“O importante não é ter pegada, mas deixar pegadas no coração de alguém.”

“Pular um obstáculo pode ser perigoso, o ideal é caminhar passo a passo.”

“Nunca pise nas palavras de amor que alguém lhe ofereceu, elas podem fazer parte da sola do seu sapato.”

“Caminhar nas nuvens, também, é deixar marcas.”

Moral da história: Não importa o número de sapatos e nem a quantidade de livros que a mulher lê. Pois o que, realmente, interessa é a criatividade e a disposição para caminhar em novas estradas sem gastar sola de sapato à toa.

Luciana do Rocio Mallon

Texto Corrigido: Princesa Que Beija Sapo na Boca X Abuso de Animais

Princesa Que Beija Sapo na Boca X Abuso de Animais

 Princesa Ace de Leve comentou com Rainha Verde:

- Não entendo o porquê de tanta intolerância com a cena de carinho LGBT, entre dois homossexuais, na novela chamada Liberdade, Liberdade. Pessoas conservadoras estão falando que daqui ha vinte anos, por causa deste tipo de cena, haverá uma novela em que um rapaz se apaixonará por uma cadela, neste caso o animal que conhecemos como cachorra. Mas acredito que isto seria impossível porque mostraria o famoso abuso de animais conhecido como zoofilia e os ecologistas sérios junto com as protetoras de bichos não deixariam isto acontecer.

Rainha Verde disse:

- Porém esta perversão chamada zoofilia é mostrada para nós, mulheres, desde a Idade Média através dos contos onde as princesas beijam sapos e eles viram príncipes. Aos cinco anos de idade, quando eu estava no maternal, eu vi um sapo no jardim e, por causa destas lendas, tentei beijar o animal. Porém ele espirrou um leite que queimou a minha cara. Por isto, fui levada até um hospital e precisei de tratamentos médicos bem sérios. Portanto, acredito que este tipo de conto de fada centenário deveria ser proibido para as crianças. Depois é que deveremos pensar na censura das novelas.

( Princesa Ace de Leve by Luciana do Rocio Mallon )

Luciana do Rocio Mallon

Princesa Que Beija Sapo na Boca X Abuso de Animais

Princesa Que Beija Sapo na Boca X Abuso de Animais

 Princesa Ace de Leve comentou com Rainha Verde:

- Não entendo o porquê de tanta intolerância com a cena de carinho LGBT, entre dois homossexuais, na novela chamada Liberdade, Liberdade. Pessoas conservadoras estão falando que daqui ha vinte anos, por causa deste tipo de cena, haverá uma novela em que um rapaz se apaixonará por uma cadela, neste caso o animal que conhecemos como cachorra. Mas acredito que isto seria impossível porque mostraria o famoso abuso de animais conhecido como zoofilia e os ecologistas sérios junto com as protetoras de bichos não deixariam isto acontecer.

Rainha Verde disse:

- Porém esta perversão chamada zoofilia é mostrada para nós, mulheres, desde a Idade Média através dos contos onde as princesas beijam sapos e eles viram príncipes. Aos cinco anos de idade, quando eu estava no maternal, eu vi um sapo no jardim e, por causa destas lendas, tentei beijar o animal. Porém ele espirrou um leite que queimou a minha cara. Por isto, fui levada até um hospital e precisei de tratamentos médicos bem sérios. Portanto, acredito que este tipo de conto de fada centenário deveria ser proibido para as crianças. Depois é que deveremos na censura das novelas.

( Princesa Ace de Leve by Luciana do Rocio Mallon )

Luciana do Rocio Mallon

A Menina Sonhadora e o Livro de Cabeceira

A Menina Sonhadora e o Livro de Cabeceira

A Menina sonhadora gostava de ler

Ás vezes, varava a noite até amanhecer

Porém seu livro preferido era o mais misterioso

Porque tinha um segredo calado e maravilhoso

Todas as noites com sua alma faceira

Ela colocava seu livro preferido na cabeceira

Mas tinha medo de ler suas páginas de papel

Porque de uma forma sem sentido e cruel

Seus amigos e a mídia tinham contado o final

Do seu livro favorito, preferido e especial

O fim era triste, depressivo e sério

Que ela não queria cortar o mistério

Esta menina desejava mudar o fim

De uma obra consagrada enfim

Ela queria mandar uma carta ao autor

Que escreveu com primor e amor

Este seu livro predileto e favorito

Mas o problema é que ele já tinha falecido

Todas as noites ela sentia o cheiro

De um jeito sincero e verdadeiro

De seu livro favorito e adorado

Porém ela deixava o pobre de lado

Abrir aquele livro era como arrombar uma fechadura

Num momento de desespero, amargura e loucura

Abrir aquele livro era como quebrar uma magia

Que morava com emoção e harmonia

Na sua alma cheia de expectativa

Pelo livro de cabeceira da sua vida

Com aquela obra fechada ela se sentia viva

Pois ela inventava outro final na sua mente

Porque seu coração tinha um toque inocente.

Luciana do Rocio Mallon

Você Dividiu o Unico Pão de Mel Que Tinha Comigo e Ele Virou Duas Luas de Mel

Você Dividiu o Único Pão de Mel Que Tinha Comigo e Ele Virou Duas Luas de Mel

Na escola não tínhamos dinheiro

Para comprar uma farta merenda

As barrigas ficavam vazias o dia inteiro

Mas passeávamos juntos pela senda

Um dia você trouxe um pão de mel

Daqueles com chocolate na cobertura

De um jeito humilde e nada cruel

Você quis dividi-lo comigo com ternura

Porém no começo eu não queria

Pois fiquei vermelha da cor do rubi

Mas, mesmo assim, você dividiu com harmonia

O pão doce que estava bem ali

O pão de mel foi repartido

Assim ele virou duas luas

De repente, surgiu o cupido

Com as flechas cruas e duras

O pão virou duas luas de mel

Uma nova e outra minguante

Que tiraram tudo o que era cruel

Com seus brilhos de diamante.

Luciana do Rocio Mallon

Princesa Ace de Leve Entrevista Luciana das Lendas Sobre o Maior Monstro de Curitiba

Princesa Ace de Leve Entrevista Luciana das Lendas Sobre o Maior Monstro de Curitiba

Ace de Leve perguntou:

- Luciana, na sua opinião, qual é o monstro mais perigoso de Curitiba?

- Seria a Loira Fantasma?

- O Velho do Saco?                   

- A Capivara do Parque Barigui?

Luciana respondeu:

- Na verdade o monstro mais perigoso de Curitiba é o expresso vermelho biarticulado. Ás vezes a pessoa deseja atravessar a rua, olha para um lado e para outro. Mas, de repente, vem este salsichão vermelho do além e atropela a coitada.

Princesa Ace de Leve complementou:

- Ainda, por cima, o ônibus tem este nome:

- Biarticulado!

- Tudo bem ser bissexual, bipolar e bivolt. Afinal tudo isto faz parte da diversidade.

- Mas um ônibus biarticulado, que sabe articular duplamente seus interesses, e ainda saí por aí atropelando as pessoas, é muito perigoso.

( Princesa Ace de Leve by Luciana do Rocio Mallon)

A Importância do Serviço Voluntário Para uma Empreendedora

A Importância do Serviço Voluntário Para uma Empreendedora

Serviço voluntário é um trabalho que a pessoa faz, de livre e espontânea vontade, sem receber nenhuma remuneração. Mas esta é apenas uma mera definição. Pois o serviço voluntário causa benefícios físicos e mentais tanto para quem pratica quanto para quem recebe.

Segundo vários profissionais de saúde mental quando uma empreendedora exerce uma tarefa voluntária, fora da agenda do seu serviço habitual, o seu corpo produz uma substância chamada endorfina que ajuda a relaxar gerando prazer e combatendo o estresse. Sem falar que a empreendedora, quando exerce o seu serviço voluntário, pode fazer marketing dos produtos que ela mesma produz no comércio gerando desta forma uma propaganda positiva para a própria empresa.

No meu caso sou vendedora autônoma e tenho como passatempos fazer repentes e contar lendas. Além de frequentar aulas de dança para melhorar a coordenação motora. Então resolvi fazer apresentações voluntárias em eventos, hospitais, orfanatos e asilos. Batizei o nome deste tipo de “performance” de Lendas, Repentes e Danças, onde faço poemas com as palavras que as pessoas pedem na hora, conto histórias populares e bailo danças folclóricas. Durante o período de publicação do meu livro, chamado Lendas Curitibanas, eu aproveitava esta minha atividade voluntária para divulgar a minha obra literária.

Apesar da edição do meu livro ter esgotado há pouco tempo, continuo fazendo trabalho voluntário. Pois não há dinheiro que pague os benefícios proporcionados por esta atividade. Por isto recomendo às empreendedoras  serviços voluntários em suas horas de folga.

Luciana do Rocio Mallon

Claudete Pereira Jorge

Claudete Pereira Jorge

Hoje, dia dezenove de junho

Escrevi este poema de próprio punho

Porque algo triste aconteceu

Claudete Pereira Jorge faleceu

Ela foi uma excelente atriz

Delicada como a flor-de-lis

E alegre como um suave sabiá

Ela foi uma estrela do Paraná

Ela interpretou personagens de Dalton Trevisan

Também foi locutora de mensagens pela manhã

Claudete encarnou deusas da Grécia antiga

Com certeza, ela foi uma inesquecível amiga

Claudete ganhou o prêmio chamado Gralha Azul

Ela interpretou até personagens de cinema

Em maravilhosos filmes de norte a sul

Por isto escrevi este poema.

Luciana do Rocio Mallon

Status de Relacionamento X Ex-Tatus de Sofrimento

Status de Relacionamento X  Ex-Tatus de Sofrimento

Os fúteis ex-tatus de sofrimento

Exigem status de relacionamento

Em todas as redes sociais

Até de outros astrais

Para eles, até o mais nobre amor

É apenas um status social

Eles gostam de pisar na dor

De qualquer simples animal!

Estes tatus vivem debaixo da terra

Buscando quem se arrasta por caridade

Eles pegam quem sonha e tem a quimera

De viver uma paixão pura e de verdade!

Estes tatus manipulam quem tem carência

De atenção e de um carinho fugaz

Eles são traiçoeiros e sem paciência

O objetivo deles é tirar a paz

Os fúteis ex-tatus de sofrimento

Não possuem o mais doce sentimento

Por isto exigem status de relacionamento

Para alguém chorar, depois, ao relento

Não é um status na Internet

Que muda a vida de uma pessoa

Ela pode virar marionete

Se a realidade não for boa.

Luciana do Rocio Mallon

O Empreendedorismo e o Curso Sobre Como Seduzir o Cliente

O Empreendedorismo e o Curso Sobre Como Seduzir o Cliente

Nos anos noventa existia uma jovem chamada Laura, que era tímida e sonhava em ser uma vendedora executiva. Então houve um concurso de redação sobre Empreendedorismo onde ela fazia um curso técnico. Logo esta menina decidiu participar. Assim Laura venceu a competição e ganhou o prêmio que era um curso com o título “Como Seduzir o Cliente.”

Desta maneira chegou o dia do curso e a menina foi ao local onde ele seria ministrado, o lugar tratava-se de uma academia de ginástica só para mulheres. Aos poucos outras damas começaram a entrar no recinto. Porém, Laura estranhou a aparência delas, pois eram moças com roupas sensuais e que gostavam de dar risadas em som alto. Quando chegou a hora do curso, as mulheres foram ao salão principal. Então a professora disse:

- Boa – tarde ! 
- Hoje vocês conhecerão as mais diversas formas de sedução! 
- A primeira aula será de streap – tease! 
Desta forma Laura pensou: 
- Streap – tease ?! 
- Que tipo de vendedora tiraria a roupa no local de trabalho?! 
Aula vai e aula vem, a jovem percebeu que aquilo não era um curso para vendedoras e, sim , aulas para garotas de programa, profissão que ela nunca exerceu na vida . 
Deste jeito a pobre refletiu: 
- Por que estas coisas acontecem comigo ?! 
- Por que sempre confundo os cursos ?! 
- Puxa, uma vez me inscrevi num curso de relaxamento, pensando que iria aprender as técnicas de alisamento de cabelo e , no fundo , as aulas eram de meditação ... 
- Por que estas confusões ocorrem comigo ?! 
- Agora o negócio é aproveitar as aulas ... 

No término da aula sobre tirar a roupa, a palestrante perguntou:

- Alguém sabe a importância do streap-tease no mundo dos negócios?

Laura ergueu a mão e respondeu:

- No comércio, quando atendemos um cliente precisamos tirar as vestes do orgulho e da soberba para ficarmos nus diante da humildade. Pois temos que dar o melhor de nós para os nossos fregueses, pois eles formam a base que mantém qualquer comércio. Mas precisamos nos desnudar de acordo com o ritmo da música da negociação.

Naquele instante Laura recebeu aplausos.

Após isto, a professora falou:

- Agora teremos uma aula sobre preservativos e bananas!

Assim, a palestrante resolveu ensinar para as alunas como se coloca uma camisinha, no parceiro, de forma correta. Para isto ela levou uma banana e introduziu a borracha dentro desta fruta. Depois pediu que cada estudante fizesse isto uma a uma. Quando chegou a vez de Laura, ela não conseguiu colocar o preservativo na banana, pois a camisinha sempre saltava para fora. Esta garota só conseguiu completar a lição na sua quinta tentativa depois de muita risada das colegas.

Ao final deste bloco a professora perguntou:

- Qual é a mensagem final desta lição?

Laura respondeu:

- Toda a boa empreendedora precisa cuidar da sua saúde física. Por isto, precisa saber como se coloca um preservativo. Também existe uma outra mensagem subliminar:

- Ás vezes, no comércio, precisamos proteger elementos preciosos, mas esta proteção precisa ser muito bem colocada.

Após isto, Laura recebeu aplausos.

Então a palestrante disse:

- Agora teremos aula sobre músicas Para Streap-Tease!

- Vocês sabem qual é a melhor música para seduzir um cliente ? 
- Qual melodia seria mais sedutora para um streap – tease ? 
Laura ergueu a mão e perguntou:
- Um show de sedução seria legal se começasse com a música do John Cocker chamada You Can Leave Your Hat On. 
- Depois , para relaxar , a música Carelles Whisper do George Michael seria legal . 
A palestrante comentou : 
- Suas observações são boas , mas estas canções não seriam as ideais ... 
- Cientistas americanos confirmaram que as músicas que mais seduzem, na hora H, são as canções eruditas . 
- Um streap – tease fica muito mais sedutor ao som da música A Cavalgada das Walquírias do maestro Wagner . 
- Durante a hora H o som mais sedutor é a canção Cavalaria Rusticiana ... 
- Depois para relaxar o ideal seria a música Berceuse de Brahms ... 

Mas, Laura comentou:

- Porém no mundo dos negócios, se o produto for popular,  a música ideal seria aquela que toca nas paradas da rádio.

Deste jeito, a garota recebeu aplausos.

A palestrante disse:

- Agora ensinarei sobre olhares e cumprimentos para seduzir o cliente.

- Primeiramente vocês tem que sorrir e depois dar um cumprimento estilo: “bom dia” e “boa tarde”.

Mas, nunca devem perguntar com expressões no estilo:

“ – Posso ajuda-lo?”

Pois correrão o risco de receberem respostas indesejadas.

Para atender o cliente de verdade as roupas não podem ser vulgares. Aliás, se vocês estiverem com acessórios como óculos, é melhor ainda. Pois este tipo de aparelho tem um lado sedutor.

Naquele instante Laura sorriu porque usava óculos há muitos anos.

Após estas palavras, a palestrante se despediu e deu o diploma, do curso, para cada moça.

Laura chegou a sua casa contente e aplicou estes conhecimentos, de alguma forma, no comércio em que ela foi trabalhar mais tarde.

Luciana do Rocio Mallon

Poemas Que Eram Colocados Dentro de Bombons

Poemas Que Eram Colocados Dentro de Bombons

Semana passada, escrevi um texto chamado “Empreendedorismo, Adolescentes Bombons e Lendas”, onde relatei uma ideia que eu e Paty, uma colega de cursinho, tivemos no ano de 1992. Como ela fazia doces e estava precisando de uma renda extra, dei a ideia da jovem confeccionar bombons caseiros, com poemas dentro deles, para vender no colégio. Então na divisão de tarefas Paty ficou de cozinhar os chocolates e a mim coube escrever os poemas, nos papéis que iriam dentro das embalagens deles.

Após postar este texto nas redes sociais, recebi mensagens de várias pessoas pedindo para que eu colocasse, na Internet, alguns dos poemas que vinham com os chocolates. Assim realizei uma faxina em casa com o objetivo de encontrar os cadernos onde existiam os rascunhos com estas mensagens. Desta maneira, consegui achar uma das brochuras da época, onde estavam as seguintes quadras que acompanhavam os chocolates:

“Abrir um bombom e sua embalagem

É a cura para qualquer tipo de tristeza

Agora, se olhe no espelho e veja a paisagem

Mais magnífica que foi esculpida pela natureza.”

“O morango é o coração deste bombom

Porque ele é um recheio delicioso

Não deixe que tirem você fora do tom

Porque seu coração é precioso.”

“ Quando estiver triste e não conseguir ouvir sua melodia

Abra uma embalagem de chocolates caseiros

O barulho do papel celofane é uma doce harmonia

Que encantam com seus sons verdadeiros.”

“ Comer um pedaço de bombom

É voltar na magia do tempo

Beijar seu amado na Lua de neon

Com emoção e sentimento.”

“Dentro deste bombom há uma uva radiante

Que no céu da sua boca vira estrela cintilante

Não fique triste por causa de um espírito perverso

Porque dentro da sua alma você já tem o universo.”

“Quando, na escola, você não souber a matéria

Não se sinta abatido e menos inteligente

Porque a vida é uma batalha eterna e etérea

Afinal, a sabedoria está dentro da gente.”

Luciana do Rocio Mallon

Como Minha Gata de Estimação Me Ajuda nas Tarefas Domésticas

Como Minha Gata de Estimação Me Ajuda nas Tarefas Domésticas

Tem gente de espírito depressivo e omisso

Falando que bicho atrapalha no serviço

Porém isto é uma afirmação mentirosa

Pois minha gata de estimação não é preguiçosa

Cada vez que pego a vassoura de palha

A gata se esfrega no chão na minha frente

Com a sujeira ela sempre briga e ralha

Assim a poeira sai de um jeito diferente!

Quando eu vou limpar o banheiro

A gata aparece com seu jeito brejeiro

Com suas unhas ela pega os cabelos da pia

Como se fosse uma bailarina na melodia!

Quando passo pano no vidro transparente

A gata esfrega seu corpo contra a janela

Tirando o pó com seu jeito inocente

Porque ela é uma gata pura e bela!

A gata gosta de surfar no tapete pequeno

Lustrando o chão de um jeito sereno!

Tem gente de espírito depressivo e omisso

Falando que bicho atrapalha no serviço

Porém isto é uma afirmação mentirosa

Pois minha gata de estimação não é preguiçosa.

Luciana do Rocio Mallon

Não Troco Meu LeitE QuentE Por Café Expresso

Não Troco Meu LeitE QuentE Por Café Expresso

Não troco meu leite quente

Por qualquer café expresso

O leite curitibano é suave, fremente

E não precisa deste tal progresso!

Curitiba já tem o expresso carmim

Por isto não precisa de metrô

Preciso do leite quente, sim

Numa banheira de ofurô

Não troco o meu leite quente

Pelo famoso chá das cinco

Meu coração é fiel e ardente

Com certeza, eu não minto!

Não troco o meu leite quente

Pelo chimarrão com tererê

Preso a liberdade do meu ventre

Leite quente, amo você!

Não troco a deliciosa mimosa,

Esta fruta da cor do pôr-do-sol,

Pela tangerina famosa

Nem debaixo do farol!

Não troco minha vina por qualquer salsicha

Minhas unhas estão precisando de uma lixa!

Não troco meu leite quente

Por qualquer café expresso

O leite curitibano é suave, fremente

E não precisa deste tal progresso!

O leiteiro da mais pura Poesia

Deixa garrafas, para mim, na porta

Ele faz isto todo o belo dia

Mesmo que a escada esteja torta

O leite quente da cidade

Tem chapéu na letra “ê”

Que é a ponte para a felicidade

Neste tremendo fuzuê.

Luciana do Rocio Mallon

Turquia Pela Paz

Turquia Pela Paz

A Turquia não aguenta mais

Sofrer injustamente e demais

Na mão de almas cruéis e más

Tudo que ela deseja, agora, é paz

Um presidente fingiu ser um milagroso santo

E fez da capa do contragolpe um manto

Cobrindo seu país com uma guerra

Fazendo do sossego uma quimera!

Então morreram muitos inocentes

De maneiras tristes e incoerentes

Há outros estrangeiros poderosos

Com interesses misteriosos

Pelo negro diamante

Tão puro e cintilante

Que existe com maestria

Debaixo do solo da Turquia

A Turquia não aguenta mais

Sofrer injustamente e demais

Na mão de almas cruéis e más

Tudo que ela deseja, agora, é paz

No céu suave, leve e lilás.

Luciana do Rocio Mallon

Empreendedorismo, Adolescentes, Bombons e Lendas

Empreendedorismo, Adolescentes, Bombons e Lendas

Em 1992, eu possuía dezessete anos de idade, fazia cursinho no Centro de Curitiba e tinha uma colega chamada Paty, que era uma excelente cozinheira.

Um certo dia, ela me perguntou:

- O que faço para ganhar um dinheiro extra, sem prejudicar as aulas pela manhã e nem minhas tardes de estudos em casa?

Então, eu respondi:

- Você disse que era uma excelente cozinheira e que sabia fazer doces maravilhosos...

- Que tal vender bombons caseiros com recheio de frutas reais, aqueles embrulhados em papel celofane, no colégio?

Minha amiga comentou:

- O problema é que em toda a sala de aula há uma garota que vende bombons caseiros com recheio de frutas.

Logo expliquei:

- Mas, você pode fazer um bombom diferente, com um papel dentro contendo um poema e uma previsão, estilo biscoito chinês. Eu posso escrever pequenos poemas de um lado e uma previsão do outro. Assim você poderá batizar  os produtos de: bombons da Poesia e da Sorte. Porém, em troca vou querer um bombom por semana, já que escreverei as mensagens.

Deste jeito a colega exclamou:

- Concordo!

Assim passei a escrever poemas de um lado com previsões de outro e Paty enrolava estes papéis dentro dos bombons. Exemplo:

De um lado tinha este verso:

“Você que comprou este bombom

Precisa relaxar com uma melodia

Pois escutar um belo som

Traz paz e harmonia.”

Já na outra face tinha esta leitura de sorte:

“Hoje, você vai encontrar sem querer o seu amor platônico.”

Outro exemplo:

De um lado estava o poema:

“Você está triste e depressivo

Mas este bombom vai animar

O seu espírito que se sentirá vivo

Depois que este chocolate saborear.”

Do outro lado estava escrito:

“Ao chegar a sua casa você receberá uma surpresa.”

Depois de uma semana vendendo bombons, passamos a receber os seguintes elogios nos corredores:

- Vocês são místicas de verdade, pois a previsão que estava no papel deu certo no mundo real!

- Os poemas embrulhados nos bombons são capazes de animar a minha vida. Eles funcionam como um complemento do chocolate.

Fizemos este tipo de trabalho até o vestibular. Porém dei autorização para que Paty continuasse usando meus poemas e mensagens dentro dos bombons se desejasse vende-los em outros lugares.

Depois eu soube que esta jovem passou a comercializar bombons e outros doces, através de um carro com alto-falante no bairro em que ela morava chamado Cidade Industrial.

Um dia, me falaram que uma caminhonete bateu contra o carro dela e, naquele mesmo instante, bombons foram jogados para todos os cantos das ruas. Por isto algumas pessoas pegaram os chocolates. Porém, infelizmente, Paty faleceu.

Dizem que alguns dias depois de sua morte, criaturas que saquearam os bombons fizeram comentários como:

- Achamos que a garota que morreu virou santa, pois as previsões que estavam nos papéis dos bombons deram certo.

Porém, algo estranho passou a acontecer. Na casa, onde Paty morava com os pais, sempre às quatro da tarde, a residência passou a exalar um cheiro de chocolate. O problema é que os pais da garota não sabiam fazer bombons. Logo surgiu a lenda de que o espírito da garota andava pela região. Para reforçar esta fantasia, crianças pobres passaram a encontrar bombons, com poemas, em lugares inusitados do bairro.

Muitos anos se passaram e estes acontecimentos mostraram que adolescência, empreendedorismo , Literatura e criatividade podem andar juntos e até se tornarem parceiros imortais.

Luciana do Rocio Mallon

Alisson no País da Vó Mirtes

Alisson no País da Vó Mirtes

Minha vó Mirtes sempre gostou de comprar produtos inusitados e cheios de toques com magia, por exemplos: boneco de galo que muda a cor de acordo com a temperatura, pássaro de brinquedo que canta na gaiola quando alguém bate palmas, abajur que muda de cor de acordo com a música que a pessoa canta, boneco de Papai-Noel que dança axé, etc.

Naquela época eu tinha um amigo que tinha o apelido de Alisson. Este garoto era parecido, fisicamente, com a Alice do País das Maravilhas. Pois ele era loiro, com olhos claros, cabelos compridos e gostava de vestir roupas azuis.

Um certo dia, levei este meu colega para visitar o apartamento da minha avó Mirtes. Então, ele viu o pássaro de brinquedo dentro da gaiola. Ao fazer o seguinte comentário, o moço bateu palmas involuntariamente:

- Que ave linda!

Então o brinquedo cantou. Após isto, eu bati várias palmas e o pássaro cantou rapidamente.

Deste jeito, o garoto comentou:

- Nossa!

- Que pássaro é este que gosta tanto de palmas?

Desta forma, respondi:

- Na verdade não é um bicho de verdade e sim um boneco que canta quando as pessoas batem palmas.

Após este acontecimento, fomos para a sala e comecei a cantar a música do tema O Mágico de Oz:

- Somewhere Over The Raibon, lá, lá…

Naquele mesmo instante o abajur começou a brilhar com cores multicoloridas. Porém meu amigo se assustou, deu um grito e pulou. Depois ao ver que se tratava de um objeto diferenciado voltou ao normal. Mas, quando foi se sentar na outra poltrona, colocou suas nádegas numa almofada em forma de gato listrado que tinha uma buzina, que no mesmo segundo emitiu o som. Por isto, o pobre levou outro susto.

Naquele mesmo momento, um laço do enfeite de Natal do lustre caiu no meio da cabeça do meu amigo, fazendo o menino se transformar numa verdadeira Alice no País das Maravilhas, então comentei:

- Toda a vez que entro no apartamento da minha vó Mirtes, tenho certeza de que estou entre o Reino do Mágico de Oz e o País das Maravilhas por causa de seus objetos mágicos. Afinal ela é a verdadeira Maga Rainha Que Cura Minha Foz. Pois toda a vez que estou triste e visito a minha vó, minha depressão some sem nenhuma explicação. Agora estou feliz porque percebi que não sou a única pessoa a sentir assim quando visita o apartamento da minha vó. Por isto, hoje você acabou de tornar-se: Alisson no País da Avó Mirtes.

Luciana do Rocio Mallon

Quando a Bailarina Perde a Sapatilha, Derruba o Leque e o Adorno do Cabelo Cai

Quando a Bailarina Perde a Sapatilha, Derruba o Leque e o Adorno do Cabelo Cai

Quando a bailarina com aroma de baunilha

Perde, no meio do balé, a sua sapatilha

Ela finge que não liga e continua a dançar

Dando saltos e pulos pelo ar

Pois o espetáculo não pode parar

Quando ela derruba o leque sem querer

Finge não sofrer e faz cara de amanhecer

Depois inventa um gesto na velha coreografia

Só para resgatar o leque com toda harmonia!

Quando a rosa maravilhosa

Cai dos cabelos da bailarina

Ela não deixa de ser pomposa

Pois continua com seu olhar de purpurina!

A bailarina não para a sua dança

 Nem sequer perde uma gota de esperança

E não deixa de sorrir com seus lábios de amora

Só porque um par da sapatilha foi embora

Pois ela sabe que é impossível não dançar na vida

Então a bailarina faz a sua dança mesmo que sofrida

A dançarina sabe que leques são aves multicores

Que, ás vezes, voam dependendo de seus amores

Por isto a bailarina, na paixão, oferece liberdade

Afinal tolerância é a ponte para a felicidade!

A bailarina sabe que uma linda presilha

É apenas um enfeite, apesar da sua maravilha

Se ela cair no chão e se espatifar não tem problema

Pois, a dançarina continua com seu cheiro de alfazema

Não importam os obstáculos, pois todo mundo dança na vida

Então que seja com passos meigos e uma música garrida.

Luciana do Rocio Mallon

Como um Ace Arromantico Pode Convencer a Sua Família a Não Namorar

Como um Ace Arromântico Pode Convencer a Sua Família a Não Namorar

Meu nome é Luciana do Rocio Mallon, sou escritora, nas horas vagas, e minha orientação é ace, ou seja, não sinto atração carnal.

Muitos aces, todos os dias, me escrevem desabafos e alguns me pedem até conselhos. Um dos problemas que todo o assexual, principalmente o que não sente atração romântica, passa é a pressão dos familiares para namorar.

O ideal seria que o ace explicasse à sua família que ele é uma pessoa assexual, ou seja, que não sente atração sexual. Porém, ainda muitos assexuais tem medo e receio de sair do armário. Por isto, enquanto a coragem não vem, abaixo sugiro alguns argumentos que qualquer ace pode usar para combater este tipo de pressão imposta pelos seus parentes:

1-   Diga que você está se dedicando aos estudos e ao trabalho e que um relacionamento tiraria você deste tipo de foco tão importante.

2-   Explique que os relacionamentos estão cada vez mais abusivos e violentos. Para isto mostre notícias, de violência de pessoas brutas contra os próprios parceiros, que passam a toda hora na televisão e na Internet.

3-   Fale que o número de Aids e doenças sexualmente transmissíveis está aumentando e, mesmo com prevenção, a camisinha corre o risco de estourar.

Alguns aces utilizaram meus conselhos acima e seus familiares pararam de tortura-los.

Luciana do Rocio Mallon

Nice

Nice

Nice era uma menina francesa

Tão linda como uma princesa

Pois com magia ela virou uma cidade

Repleta de alegria e felicidade!

Porém, no meio da maravilha

Da festa da Queda da Bastilha

Surgiu um caminhão branco

Com um horror nada brando

Atropelando pessoas inocentes

Com suas rodas impacientes!

Bem, neste momento, agora

A menina Nice soluça e chora

Suas lágrimas com mágoas

Formam as desoladas águas

De suas praias com sentimento

Pedindo uma explicação ao vento

Deste atentado cruel ao relento

Hoje a menina Nice da França

Balança a sua bem penteada trança

Com o seu rosto cheio de tristeza

Pois o atentado roubou sua beleza.

Luciana do Rocio Mallon

Meu Vaqueiro Vem Me Visitar na Cidade Grande

Meu Vaqueiro Vem Me Visitar na Cidade Grande

Ele era um sonhador agricultor

Vindo do campo, bem do interior

Que veio para a cidade perigosa

Batalhando de uma forma preciosa

Numa rua movimentada

Ele me encontrou atordoada

Então uma paixão nasceu

E me tirou do triste breu

Mas, ele teve que voltar

Sem nenhuma despedida

Eu me pus a chorar

De uma forma sofrida

Depois de tantos anos

Com a solidão debaixo dos panos

Este meu eterno agricultor e vaqueiro

De um jeito puro e verdadeiro

Vem me visitar na cidade grande sem fim

Aqui ele vai colher as estrelas que deixou para trás

Com um ramalhete de flores somente para mim

Pois a real é que o amor entre diferentes traz a paz

Mês que vem já é primavera

E o meu vaqueiro vem me visitar

Eu sou uma princesa a sua espera

Sob a luz do divino luar

Nas esquinas tem plantações de poesias

Esperando que suas mãos façam a colheita

O desejo de um agricultor traz mil harmonias

Quando a união de prosas e versos é perfeita.

Luciana do Rocio Mallon