Lenda da
Jovem Que Chorou no Próprio Velório
Essa lenda
foi contada por dona Ana, antiga moradora do local onde ocorreu esse caso e ela
me autorizou a contar a história na Internet.
Tentei fazer
uma pesquisa virtual sobre o causo, mas achei pouca coisa. Mesmo assim escrevi
abaixo:
Em 1973, na
região rural da cidade de Morro Grande, no estado de Santa Catarina existia uma
jovem muito religiosa chamada, Maria José, mais conhecida como Zezinha.
Ela era a
filha de um agricultor, dava aulas para as crianças das fazendas vizinhas,
cantava na igreja, realizava benzimentos e gostava de passear com seu cachorro
de estimação.
Por ser
tímida, nunca deixava os homens se aproximarem. Aliás, ela dizia que sonhava em
viver para Deus.
Numa noite
de verão, Zezinha resolveu levar a imagem de uma santinha para a fazenda vizinha.
Porém seu cachorro tentou impedir essa jovem de sair de casa. Mesmo assim, ela
teimou e deixou o animal dentro da residência.
Porém
durante o caminho começou a chover muito e o rio, daquela região rural, inundou
a estrada.
No dia
seguinte, a moça não voltou para a casa.
Por isso,
todos da região resolveram procurar a professora, inclusive Sebastião, que era
o empregado do sítio do seu pai. Naquele mesmo momento, o cão de Zezinha, rosnou
para esse homem, mas foi repreendido e colocado na coleira, que ele mesmo
conseguiu arrebentar minutos depois.
Dessa
maneira, naquela mesma manhã, o cachorro da jovem começou a latir para um idoso
e ele resolveu seguir o animal, que guiou o velho até o local onde estava sua
dona morta.
Assim, o
ancião encontrou o corpo de Zezinha amarrado no moinho de água da região.
Então, os
familiares levaram o corpo da professora para que fosse lavado e velado em
casa.
Porém, sua
família notou que existiam marcas de: arranhões, socos no rosto, machucados ao
redor da virilha e a jovem estava sem a roupa de baixo.
Mesmo assim,
arrumaram o corpo de Zezinha para o velório e prenderam o cachorro no quarto.
Muitas
pessoas da região estavam orando ao lado do caixão. Quando, de repente, Sebastião
chegou com um cachecol no pescoço num calor de 35 graus.
Toda a vez
que Sebastião se aproximava, da falecida, lágrimas saíam dos olhos da moça.
De repente,
o cachecol desse homem caiu no chão e todos viram que existiam marcas horríveis
no seu pescoço. Após isso, ele saiu correndo.
Desse jeito,
os vizinhos suspeitaram que o homem poderia ter matado Zezinha. Então, alguns
chamaram a polícia pelos telefones públicos e alguns foram de carro até a
delegacia mais próxima.
Assim
policiais e vizinhos passaram a procurar Sebastião.
Aliás, naquele
mesmo instante, uma pessoa abriu a porta onde estava o cachorro da falecida e o
animal saiu correndo até a floresta onde os policiais procuravam pelo bandido.
Desse jeito,
o cão saiu em disparado, encontrou o marginal e atacou o homem que caiu no
chão.
Então os
policiais prenderam Sebastião que confessou o abuso e o assassinato.
Meses
depois, no local perto do antigo moinho, onde Zezinha foi assassinada, pessoas
passaram a pedir graças para a jovem.
Devido ao
grande número de graças alcançadas, os fiéis construíram uma capelinha de pedra
em homenagem à professora, perto do antigo moinho onde ela foi morta.
Hoje, o
local é conhecido como a capelinha da Zezé, onde há placas de agradecimento
pelas graças alcançadas.
Luciana do
Rocio Mallon
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