domingo, 26 de novembro de 2023

Lenda da Jovem Que Chorou no Próprio Velório

 

Lenda da Jovem Que Chorou no Próprio Velório

 

Essa lenda foi contada por dona Ana, antiga moradora do local onde ocorreu esse caso e ela me autorizou a contar a história na Internet.

Tentei fazer uma pesquisa virtual sobre o causo, mas achei pouca coisa. Mesmo assim escrevi abaixo:

Em 1973, na região rural da cidade de Morro Grande, no estado de Santa Catarina existia uma jovem muito religiosa chamada, Maria José, mais conhecida como Zezinha.

Ela era a filha de um agricultor, dava aulas para as crianças das fazendas vizinhas, cantava na igreja, realizava benzimentos e gostava de passear com seu cachorro de estimação.

Por ser tímida, nunca deixava os homens se aproximarem. Aliás, ela dizia que sonhava em viver para Deus.

Numa noite de verão, Zezinha resolveu levar a imagem de uma santinha para a fazenda vizinha. Porém seu cachorro tentou impedir essa jovem de sair de casa. Mesmo assim, ela teimou e deixou o animal dentro da residência.

Porém durante o caminho começou a chover muito e o rio, daquela região rural, inundou a estrada.

No dia seguinte, a moça não voltou para a casa.

Por isso, todos da região resolveram procurar a professora, inclusive Sebastião, que era o empregado do sítio do seu pai. Naquele mesmo momento, o cão de Zezinha, rosnou para esse homem, mas foi repreendido e colocado na coleira, que ele mesmo conseguiu arrebentar minutos depois.  

Dessa maneira, naquela mesma manhã, o cachorro da jovem começou a latir para um idoso e ele resolveu seguir o animal, que guiou o velho até o local onde estava sua dona morta.

Assim, o ancião encontrou o corpo de Zezinha amarrado no moinho de água da região.

Então, os familiares levaram o corpo da professora para que fosse lavado e velado em casa.

Porém, sua família notou que existiam marcas de: arranhões, socos no rosto, machucados ao redor da virilha e a jovem estava sem a roupa de baixo.

Mesmo assim, arrumaram o corpo de Zezinha para o velório e prenderam o cachorro no quarto.

Muitas pessoas da região estavam orando ao lado do caixão. Quando, de repente, Sebastião chegou com um cachecol no pescoço num calor de 35 graus.

Toda a vez que Sebastião se aproximava, da falecida, lágrimas saíam dos olhos da moça.

De repente, o cachecol desse homem caiu no chão e todos viram que existiam marcas horríveis no seu pescoço. Após isso, ele saiu correndo.

Desse jeito, os vizinhos suspeitaram que o homem poderia ter matado Zezinha. Então, alguns chamaram a polícia pelos telefones públicos e alguns foram de carro até a delegacia mais próxima.

Assim policiais e vizinhos passaram a procurar Sebastião.

Aliás, naquele mesmo instante, uma pessoa abriu a porta onde estava o cachorro da falecida e o animal saiu correndo até a floresta onde os policiais procuravam pelo bandido.

Desse jeito, o cão saiu em disparado, encontrou o marginal e atacou o homem que caiu no chão.

Então os policiais prenderam Sebastião que confessou o abuso e o assassinato.

Meses depois, no local perto do antigo moinho, onde Zezinha foi assassinada, pessoas passaram a pedir graças para a jovem.

Devido ao grande número de graças alcançadas, os fiéis construíram uma capelinha de pedra em homenagem à professora, perto do antigo moinho onde ela foi morta.

Hoje, o local é conhecido como a capelinha da Zezé, onde há placas de agradecimento pelas graças alcançadas.

Luciana do Rocio Mallon

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