Recentemente
me chamaram de “pé-de-chinelo”, mas isto não me ofendeu. Pois quando entrou a
pandemia só passei a usar pantufas em casa.
Em 2001,
tive o privilégio de trabalhar no aeroporto e ganhar bem, cerca de dois
salários mínimos. Então comprei um tênis Nike na feira. Assim, virei um pé de
Nike. Aliás, até hoje acho melhor ter a marca da Nike nos pés do que nas
sobrancelhas.
Mas, como
tudo o que é bom dura pouco, perdi meu emprego no aeroporto em novembro de
2001.
Agora, com a
pandemia, tenho pantufas com formatos de bichinhos: coelhos, flamingos,
unicórnios, etc. Inclusive fiz um projeto chamado Fantoches de Pantufas.
Luciana do
Rocio Mallon
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