Cancela
Na cancela
passa gado
Mas também
passa cabra,
Ovelha,
rato, pato e gato
Não há mente
que abra!
Tem gente
que confunde
Vida
profissional com pessoal
Assim, tristemente,
se ilude
Pois cada
uma é separada no astral
Pessoas cancelam
artistas e profissionais com talento
Só porque
confessam um profundo sentimento
Mas, como elas
querem impor as próprias ideias
Transformam-se
em lobos em mil alcateias
Pisando nas
rosas, margaridas e azaleias
Assim por
causa de ignorância
Destroem o
jardim da tolerância
A cancela é
a porteira do preconceito
Julgar o
outro pelas próprias opiniões não é direito
Cada um tem
o direito de ser um diferente sujeito
Se isto não
ofender a ninguém
Que mal tem?
Na cancela
passa gado
Mas também
passa cabra,
Ovelha,
rato, pato e gato
Não há mente
que abra!
Diante da
cancela matadora não consigo ficar zen
Depois deste
poema, me cancelarão também
Porém, o que
é que tem?
Continuarei
escrevendo, mesmo assim, depois da cancela do trem.
Luciana do
Rocio Mallon
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