Para o Futuro Empreendedor, o Hobby Pode Virar
Profissão
Como, também sou professora, recebo mensagens de
mães aflitas com dúvidas estilo:
- Meu filho não quer saber de estudar, pois não
larga a guitarra.
- Minha filha não pega nos cadernos porque só fica
treinando balé em frente ao espelho o dia inteiro.
Nestas situações peço para os pais agirem com calma
e ponderação. Eles devem conversar com os filhos deixando claro que não são
contra os passatempos. Porém, que o estudo formal é muito importante para um
emprego considerado mais sério, ou, para a prestação de um concurso público,
por exemplo. Aqui a família não deve
proibir o hobby. Mas estabelecer um horário para ele. O passatempo pode ser
realizado até duas horas por dia e o resto precisa ser dedicado aos estudos
normais. Pois em tempos de crise, o emprego formal tende a ficar escasso e são
cada vez mais comuns casos onde os passatempos viram profissões autônomas.
Nos anos 90, dona Lourdes queria que seu filho fosse
advogado. Porém, ela se preocupava porque ele passava a maioria do tempo treinando
instrumentos musicais. Assim sugeri um acordo sobre o horário para o menino
exercitar este tipo de habilidade, como citei acima. Resultado: ele entrou na
faculdade e se formou. Porém, num período difícil, este rapaz não conseguiu
serviço como advogado e foi trabalhar como professor de música.
Na mesma época, dona Silvia desejava que sua filha
trabalhasse em uma empresa formal. Mas reclamava que a menina só ficava fazendo
artesanato e costura o dia inteiro. Então dei a mesma sugestão de divisões de
horários para as atividades. Bem, a menina se formou no curso de Administração.
Mas, num período de crise, acabou costurando e fazendo artesanato em casa para
vendas.
Portanto: não corte os passatempos de seus filhos.
Porém, saiba dividir o tempo das atividades deles.
Luciana do Rocio Mallon
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